Escrito por: admin
Foi uma mostra de força e qualidade a prova de Tom Boonen (Omega-Pharma), no Paris-Roubaix.
Boonen lançou-se numa aventura quanto faltavam 50 quilómetros para a meta, na companhia do seu colega de equipa Niki Tepstra, que não se preocupou com o desgaste, e apostou tudo num ataque suicida nunca antes visto num Paris-Roubaix.
Na última parte da corrida Lars Boom (Rabobank) tentou atacar, mas Ballan (BMC) não deu hipóteses formando um grupo de quatro corredores na frente: Boom (Rabobank), Ballan (BMC), Flecha (Sky) e Ladagnous (FDJ), que viria a furar e a perder contacto com os seus companheiros de fuga.
A pedalada de Boonen era firme, pesada, com muito sofrimento à mistura. Dezenas de milhares de belgas davam mural ao atleta, um clima de grande euforia.
Nos últimos quilómetros Boonen seguia sozinho na frente, e já com pensamento no triunfo, enquanto que no perseguidor já se faziam as contas para quem seria o segundo.
Faltavam 4 kms para a meta, e o seu diretor desportivo já festejava com o atleta, enquanto que Boonen quanto faltavam cerca de 1.5 km para a meta, acenou efusivamente para as câmaras de televisão, festejando o seu triunfo, já certo por aquela altura. Igualando assim o record de Vlaemincj.
5.54.18 horas foi o tempo de duração da prova Paris-Roubaix, foi o tempo registado a Boonen vencedor da prova.
Do trio perseguidor Sebastian Tourgout (Europcar) ficou em segundo e Ballan em terceiro, pela terceira vez.
Fonte: jornal ciclismo
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