sábado, 30 de abril de 2016

Chris Froome vence etapa rainha da Volta à Romandia.



Escrito por: Marco Faria

O corredor britânico Chris Froome (Sky) venceu a quarta etapa da Volta à Romandia, aquela que era considerada a etapa rainha da prova, com 172,7 quilómetros de extensão a ligar Conthey e Villars-sur-Ollon, com Nairo Quintana (Movistar) a segurar a liderança.

Chris Froome protagonizou a fuga do dia, terminando com 4 segundos de vantagem para o grupo dos favoritos encabeçado por Ion Izaguirre (Movistar) onde estavam também Quintana.

No terceiro posto terminou o francês da FDJ, Thibaut Pinot, com o mesmo tempo de Izaguirre.

Na geral Quintana mantêm a liderança com Thibaut Pinot no segundo posto a 19 segundos e no terceiro Ion Izaguirre a 23.

Quanto aos portugueses em prova, Rui Costa (Lampre-Merida) terminou no 7º posto a 4 segundos de Froome. Bruno Pires (Roth) foi 50º, a 13m35s enquanto que Mário Costa (Lampre-Merida) foi 90º, a 27m44s.


Na geral Rui Costa sobe ao 6º posto a 1m12s de Quintana, Bruno Pires é 50º, a 21m31s e Mário Costa 87º, a 45m57s.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Thibaut Pinot vence terceira etapa da Volta à Romandia.



Escrito por: Marco Faria

O corredor francês Thibaut Pinot (FDJ) venceu a terceira etapa da Volta à Romandia, um contrarrelógio individual com 15,1 quilómetros de extensão com partida e chegada em Sion, com Nairo Quintana (Movistar) a manter-se como líder.

No segundo posto a etapa ficou Tom Dumoulin (Giant-Alpecin) a 2 segundos e no terceiro Bob Jungels (Etixx-QuickStep), a 9 segundos.

Quintana mantêm a liderança, com Pinot no segundo posto a 23 segundos, e Ilnur Zakarin (Katusha) em terceiro, a 26.

Quanto aos portugueses, Rui Costa (Lampre-Merida) foi 24º, a 45 segundos, Bruno Pires (Roth), 89º, a 1m49s e Mário Costa (Lampre-Merida), 107º, a 2m10s.

Na geral, Rui Costa é 8º, a 1m12s de Quintana, Bruno Pires, 49º, a 8m e Mario Costa, 84º, a 18m17s.


Amanhã disputa-se a quarta etapa, espera aos corredores um traçado montanhoso com 172,7 quilómetros de extensão a ligar Conthey a Villars-sur-Ollon.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Quintana novo líder da Volta à Romandia.



Escrito por: Marco Faria

O corredor colombiano Nairo Quintana (Movistar) é o novo líder da Volta à Romandia, depois de ser segundo na etapa de hoje, atrás de Ilnur Zakarin (Katusha), vencedor da prova em 2015 a acabar por ser desqualificado devido a sprint irregular.

Quintana e Zakarin, destacaram-se dos restantes corredores na subida final e acabaram por discutir a etapa entre si ao sprint com Zakarin com o russo a cometer uma irregularidade no sprint ao cortar a linha ao colombiano, sendo assim a vitória atribuída a Quintana.

Na geral Quintana é o líder com Zakarin no 2º posto a 18 segundos. No terceiro posto está Ion Izaguire (Movistar), a 20 segundos.

No terceiro posto chegou Rui Costa (Lampre-Merida), a 26 segundos de Quintana.

Quanto aos restantes portugueses, Bruno Pires (Roth) terminou no 46º posto, a 5m47s e Mário Costa (Lampre-Merida), 85º, a 15m52s.

Na geral Rui Costa sobe ao 5º posto a 36 segundos de Quintana, Bruno Pires é 48º, a 6m20s e Mário Costa, 78º, a 16m16s.


Amanhã disputa-se a terceira etapa, um contrarrelógio individual de 15,1 quilómetros em Sion.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Marcel Kittel vence primeira etapa da Volta à Romandia.




Escrito por: Marco Faria

O corredor alemão Marcel Kittel (Etixx-QuickStep) venceu a primeira etapa em linha da Volta à Romandia, uma etapa que foi encurtada devido à queda de neve, disputando-se os últimos 100,5 quilómetros.

Kittel deixou para segundo o corredor italiano Niccolo Bonifazio (Trek-Segafredo), e para terceiro o belga Victor Campanaerts (Lotto NL-Jumbo).

Na geral, Ion Izagirre (Movistar), mantêm a liderança da prova com Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), a 6 segundos e Geraint Thomas (Sky), a 7.

Quanto aos portugueses Rui Costa (Lampre-Merida), terminou no 16º posto, Mário Costa (Lampre-Merida) foi 29º e Bruno Pires (Roth) 46º, todos com o mesmo tempo de Kittel.

Na geral, Rui Costa é 31º, a 20 segundos, Mário Costa é 66º, a 30s e Bruno Pires é 93º, a 39s.


Amanhã disputa-se a segunda etapa da prova com 173,9 quilómetros de extensão a ligar Moudon e Morgins, num traçado com grandes dificuldades para os corredores, visto que a chegada é coincidente com uma montanha de primeira categoria.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Ion Izagirre primeiro líder da Volta à Romandia.


Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Ion Izagirre (Movistar) venceu o prólogo inicial da Volta à Romandia, com 3,95 quilómetros de extensão disputado em La Chaux-de-Fonds.

Izagirre, beneficiou do facto de sair antes de começar a chover para deixar para segundo Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), a 6 segundos e para terceiro Michal Kwiatkowski (Sky), a 7.

Quanto aos portugueses em prova, Rui Costa (Lampre-Merida), terminou no 33º posto a 20 segundos de Izagirre, Mário Costa (Lampre-Merida), 74º, a 30 segundos e Bruno Pires (Roth), 111º, a 39 segundos.


Amanhã será disputada a primeira etapa em linha uma ligação entre La Chaux-de-Fonds e Moudon, com 169 quilómetros de extensão, onde podemos encontrar uma montanha de primeira categoria e três de terceira.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Michael Rogers abandona ciclismo.


Escrito por: Diogo Martins

O corredor da Tinkoff, escreveu uma carta aberta em que declara o fim da sua larga carreira, depois de vários exames indicarem a presença de problemas cardíacos. Depois de um inicio de carreira com boas vitórias, Rogers passou a ser escudeiro dos seus líderes, especialmente nas montanhas. Um corredor bastante completo, mas com um talento nato para os contrarrelógios. 3 vezes campeão do mundo, 2003, 2004 e 2005!

Carta de Michael Rogers:
My first recollection of professional cycling was in 1986, when I was seven years old. My family was new to cycling. At the time cycling in Australia was not a mainstream sport and the only way to follow the professional peloton was via magazine subscription. Luckily my elder brothers and I were the beneficiaries of VHS recordings of the Tour of Flanders, Paris-Roubaix and the complete 21 stages of the Tour de France, posted to us by my mother’s relatives in the Netherlands.
I don’t know how many hours I spent during my childhood years engrossed in what was happening on those tapes. During my early teens my mind was solely occupied with professional cycling, so much so that my default response to the friendly request, “Let’s go hang out at the shopping mall after school” offers was plain and simply: “No”. My postschool time had already been mapped out: rush home, have a quick snack, turn on the TV and study the nuances of yet another pro race. Team names such as PDM, Panasonic, RMO – just to name a few – were the subject of long discussion during family meals. I felt like I was put on earth to become a professional cyclist. It was my dream.
Sound like an interesting dream?
It became reality. I got the job. My professional cycling career spanned 16 years.
I was the first person in cycling history to win three consecutive professional world time trial championships.
I won stages at the Tour de France and Giro d'Italia.
I represented Australia at four Olympic Games.
I worked on and off the bike with exceptionally smart and talented people, created lasting friendships, smiled and laughed lots, made a bunch of mistakes, cried myself to sleep a few times, travelled the world and learned to speak foreign languages. Did I mention that I had the time of my life? All of this thanks to one dream – to become a professional cyclist.
All great dreams eventually come to an end, and today it's time to conclude mine by announcing my retirement from racing.
Recent cardiac examinations have identified occurrences of heart arrhythmia which have never been detected beforehand. This latest diagnosis, added to the congenital heart condition I was diagnosed with in 2001, means that my competitive career must end. My last race being the Dubai Tour in February.
In hindsight I'm grateful my original cardiac condition, a malformation of the aortic valve, remained stable until recently, allowing me to compete from my humble beginnings in the Australian outback town of Griffith, all the way to top of the professional ranks.
Whilst I'm disappointed to miss my 13th Tour de France and a chance to compete at my fifth Olympic Games, I'm not prepared to put my health in jeopardy. The opportunity of being a professional cyclist is that after retirement the challenge of a whole new career beckons. And even more importantly, I married the woman of my dreams 11 years ago, and together we are raising three particularly animated daughters.
I'd like to take this opportunity to thank all my former team-mates, personnel and team managers from the respective teams I raced with. The endless amounts of fun we had together will always be at the forefront of my mind. Many of you have had, and continue to have, a big influence on my life. A further mention goes to my worldwide fan base. Your support during the good times and the bad is greatly appreciated.
I'll particularly miss the riders, personnel and management of Team Tinkoff. Owner Oleg Tinkov is by no means your typical cycling stereotype. He is a one-of-a-kind supporter of our sport and I hope he reconsiders his decision to leave cycling at the end of the year.
Lastly but not least, my biggest expression of gratitude belongs to my personal team – my wife Alessia, our three children, Sofia, Matilde and Emily, my mother and father Sonja and Ian and brothers Peter and Deane. Since leaving home at the age of 16, everything except cycling became second priority. Subsequently I missed almost every family occasion – happy and sad. While on the subject of family, I'm happy to see the youngest generation of the Rogers family starting their own journeys within the cycling world. I hope their childhood dreams become reality, like mine did.

Michael Rogers

domingo, 24 de abril de 2016

Rui Costa terceiro na Liège-Bastogne-Liège.


Escrito por: Marco Faria

O corredor português Rui Costa (Lampre-Merida) termina a clássica Liège-Bastogne-Liège no terceiro posto.

O vencedor foi o holandês Wouter Poels (Sky), que se mostrou mais forte nos metros finais.

Poels seguia num grupo formado sensivelmente a 3,5 quilómetros da chegada, com o português Rui Costa, Michael Albasini (Orica-GreenEdge) e ainda Samuel Sánchez (BMC). Sobre a linha de meta Poels mostrou-se mais forte com Albasini a terminar no segundo posto e Rui Costa no terceiro. Sánchez terminou no quarto posto, a 4 segundos dos restantes companheiros de fuga.

Classificação da etapa:

Posição
Corredor
Dif.
1
Wouter Poels (Sky)

2
Michael Albasini (Orica-GreenEdge)
00:00
3
Rui Costa (Lampre-Merida)
00:00
4
Samuel Sánchez (BMC)
00:04
5
Ilnur Zakarin (Katusha)
00:09
6
Roman Kreuziger (Tinkoff)
00:12
7
Joaquim Rodriguez (Katusha)
00:12
8
Bauke Mollema (Trek)
00:12
9
Diego Rosa (Astana)
00:12
10
Tanel Kangert (Astana)
00:12
 86
José Mendes (Bora-Argon 18) 
05:27 
DNF
Mário Costa (Lampre-Merida)

DNF
Tiago Machado (Katusha)

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Alejandro Valverde vence Fleche Vallone.


Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Alejandro Valverde (Movistar), venceu a 70ª edição da Fleche Vallone detendo assim o recorde de vitórias na prova belga, quatro.

Valverde impôs-se nos metros finais frente ao francês Julian Alaphilippe (Etixx-QuickStep) e ao irlandês Daniel Martin (Etixx-QuickStep).

Com este resultado Valverde é o primeiro corredor na história a vencer quatro edições da Fleche Vallone (2006, 2014, 2015 e 2016).

Quanto aos portugueses em prova, quer Tiago Machado (Katusha) quer Mário Costa (Lampre-Merida), trabalharam muito em prol dos seus lideres, terminando assim atrasados em relação ao vencedor. Rui Costa (Lampre-Merida) por sua vez esteve presente no momento certo e consegui terminar no 10º posto, a 5 segundos de Valverde.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Carlos Betancur primeiro líder da Volta a Castela e Leão.





Escrito por: Marco Faria

O corredor colombiano Carlos Betancur (Movistar), venceu a primeira etapa da Volta a Castilha e Leão, uma jornada de 166,3 quilómetros com ligação entre Alcañices e a cidade portuguesa de Bragança.

O corredor colombiano distanciou-se do pelotão nos quilómetros finais na companhia de Pello Bilbao (Caja Rural-Seguros RGA), com Betancur a vencer nos metros finais.

O frio e a chuva foram uma dificuldade constante na etapa, em que vários foram os que tentaram fugas, entre eles o corredor português José Gonçalves (Caja Rural).


Com as bonificações Betancur lidera com 4 segundos para Pello Bilbao. No terceiro posto está o espanhol Carlos Barbero (Caja Rural-Seguros RGA), a 52 segundos de Betancur.

sábado, 9 de abril de 2016

Entrevista com Marco Fidalgo.


Hoje estivemos em Viana do Castelo com o ciclista profissional na vertente de Enduro Marco Fidalgo, e aproveita-mos para obter uma entrevista com o impulsionador do Downhill e do Enduro em Portugal.
Marco Fidalgo tem 36 anos e corre desde 2007 com as cores da Berg Cycles, uma marca portuguesa.

1 - Depois de seres um ícone e um impulsionador do Downhill em Portugal, como surgiu a ideia de te mudares para o Enduro?
Marco Fidalgo - Quando se está no downhill há muito tempo ou no desporto em si a ideia é sempre evoluir, o Enduro é uma modalidade que veio para ficar, começou a tornar-se muito forte em 2010, e como tal em 2012 decidi também fazer a minha aposta e a partir dai começar a evoluir na modalidade, foi também um “refresh” na minha vida desportiva, por isso estou mais do que satisfeito por ter feito essa escolha

2 - Para quem não conhece o Enduro, como defines a disciplina?
MF - A disciplina do Enduro define-se basicamente com o endurance, técnica e acima de tudo com a vontade enorme de disfrutar a natureza. É uma modalidade que dispensa meios mecânicos, não há a necessidade de andar com carros “para trás e para a frente” e é de facto brilhante quando fazemos uma volta de 50 quilómetros com sensivelmente 8 quilómetros cronometrados, e é uma sensação de liberdade fantástica. É uma modalidade que acima de tudo conta com a consistência nas especiais que são cronometradas, determinadas sempre pelas organizações. É uma modalidade que tem tudo para crescer, que vai continuar a dar cartas e é uma modalidade que entre curto/longo prazo vai chegar a todos, é uma questão também de mentalidades e também das pessoas começarem a diferenciar-se pelo gosto pela natureza e acima de tudo pela bicicleta.

3 - Começas-te no Enduro no Campeonato Super Enduro Pro em Itália, qual foi a primeira sensação ao participar pela primeira vez numa prova de Enduro?
MF – A sensação foi exatamente o facto de não existirem meios mecânicos, cheguei ao local e quis testar, lembro-me que na altura fazia um treino especifico para downhill e quando pensei mudar-me para o Enduro sofria imenso, as pernas não estavam preparadas para um esforço de 70 quilómetros e com 5 ou 6 especiais cronometradas, como se fossem 5 ou 6 “downhills”, e na altura foi bastante duro mas no final da prova foi uma satisfação tão grande, porque era um mundo novo que eu queria já ter descoberto, e foi como se fosse uma criança que tinha acabado de começar a andar de bicicleta tanta foi a satisfação.

4 - Em termos pessoais, a pré-época correu bem? Qual o balanço que fazes para este 2016?
MF – Esta pré-época correu-me muito bem, diverti-me à brava foi feita sem qualquer pressão, eu ando de bicicleta entre 5 a 6 vezes por semana e em cada treino tento divertir-me da melhor forma. Esta época de 2016 começou bem, os meus objetivos mantêm-se fieis a mim mesmo que é divertir-me com a natureza e com a bicicleta e através disso evoluir em outras áreas que tenham a ver com este desporto, basicamente com tudo o que tenha a ver com o Mountain Bike.

5 - Já tens duas provas da Taça do Mundo realizadas, como tem corrido?
MF – Foi espetacular! Este ano escolhi começar na América do Sul, nas duas primeiras provas da Taça do Mundo de Enduro, quis experimentar novos terrenos, aproveitei também para me dedicar a alguns trabalhos que serão revelados no futuro, e portanto toda esta área de exploração, e de expedição e de competição, trás frutos enormes, vim de lá dentro de um top-50 na geral nas duas competições, foram terrenos novos, foi difícil, foi divertido, teve tudo e mais alguma coisa e vim de lá como é obvio super satisfeito e com vontade de fazer mais e melhor.

6 - Este ano teremos cerca de 5 provas da Taça de Portugal de Enduro mais o Campeonato Nacional. Em Portugal és o grande impulsionador da modalidade, as organizações costumam falar contigo, pedir conselhos…?
Não tem acontecido muito, as organizações em Portugal começaram de uma forma algo má, mas, entretanto, tem vindo a melhorar, na minha maneira de ver continuam ainda um pouco “atrasados” no tempo, contudo não me costumam questionar muito porque habitualmente as organizações também tem a ideia que sabem de tudo e mais alguma coisa o que acho que é uma coisa que fazem mal. Entretanto de vez em quando aproveito para dar o meu feedback na medida do possível também para ajudar, mas em modo geral acho que as coisas também estão a ter uma evolução natural, sem grande precipitação, pelo que só quero ver as coisas a andar para frente, é o que desejo sempre aos organizadores.

7 - Estamos num WorkShop da Sport Zone, teu patrocinador. No teu ponto de vista quais são as grandes vantagens destes eventos?
MF – As vantagens destes eventos no meu ponto de vista prendem-se sempre com a comunicação, eu pretendo chegar sempre a tudo e a todos e ter sempre discussões agradáveis com as pessoas que gostam do desporto tal como eu, e pronto estas ações, estes eventos locais tem como objetivos chegarmos às localidades, como neste caso a Viana do Castelo, os resultados deste tipo de intervenção são sempre muito bons e é uma coisa que me agrada imenso e não podia estar mais satisfeito.

8 - Quais são as tuas responsabilidades dentro da marca Berg? Tens intervenção na evolução das bicicletas, vestuário..? Como é que tudo isto é feito?
MF – A Berg conta com uma família que ultrapassa as 15 pessoas, eu faço muita coisa, mas não gosto de falar de mim visto que todos nós fazemos várias coisas, todos nós estamos sempre em contacto direto com o produto, eu e outras pessoas testamos o material e chegamos sempre a um feedback. A Berg trabalha todos os dias com objetivos claros, evoluir no mercado e evoluir em prol dos clientes, e tentar estar sempre na linha da frente, sabemos o que os clientes querem e o que querem descobrir nos produtos que lançamos e tentamos ser perfecionistas em tudo o que fazemos. Os resultados até agora têm sido imensos, mas eu além de ser atleta estou sempre no apoio em tudo o que tenha a ver com a evolução da marca a passos largos.

9 - Que conselhos deixas para os jovens que desejam ser corredores também?

MF – Os conselhos são muito básicos, comecem a andar de bicicleta e a divertirem-se sem pressões e sem a vontade de vencer, porque o tempo é um ensinamento que nos oferecem de mão beijada em tudo o que tenha ver com a performance, a partir do momento em que andamos de bicicleta começa-mos a divertir-nos e a ganhar técnica, a conhecer melhor a bicicleta, a usufruir mais da natureza, a ideia é sempre praticar a modalidade com segurança, com cabeça e aprender a evoluir de uma forma inteligente e sensata e não esquecer que a humildade tem de ter sempre um lugar na casa.