Verdade, apesar do cartaz, sobre a meta, pode ser de  interpretação dupla, na realidade não são vinte Voltas 
A Feira, mas a vigésima edição desta  competição.
Alguém se lembra da primeira? Posso  ajudar?
Cá vai o cartaz, e mais importante o espaço que o  ciclismo ocupava nos jornais.
Entretanto, o que mudou na nossa modalidade vinte anos  passados?
Este espaço mediático foi perdido, perdemos referências,  patrocinadores, apoiantes, equipas, talento.
Parece que o nosso ciclismo entrou num quadro de quaresma  permanente, numa época de penitência, de contenção, mas de pouca  reflexão.
Precisamos de uma ajuda extra, de alguém de  fora que nos de uma mãozinha, um impulso.
Mas, quando uma competição se desenrola na Feira  ensolarada, animada, com uma multidão comprometida com 
a modalidade, todos os factores negativos são  olvidados.
O factor humano será sempre o fundamental nesta  modalidade. 
Esta competição, também serve, para homenagear Fernando  Mendes. Mendes, que estava presente na primeira edição da competição (ver foto  de recorte de jornal), mas não deixa de ser estranho, que nenhum familiar seu,  estivesse presente na imposição das camisolas, no pódio  final.
Esta competição  foi uma súmula das competições  anteriores desta época. 
Ou seja:
Muito Barbot,
Uma onda de pouca sorte  para o Boavista,
A competência de ganhar do Tavira, 
O S J Ver, que  continua a ensinar os passos  certos em direcção ao pódio
Um Paredes Sabido,
O Louletano a tentar mostrar que tem valor para  mais.
Sempre de realçar o entusiasmo de parte da  assistência,
Do empenho dos atletas, e do belo local da  chegada.
Local emblemático do ciclismo  nacional. 
 
Sem comentários:
Enviar um comentário