Antes de mais, pedimos
desculpa pela falta de posts nos últimos dias, mas devido ao facto de sermos estudantes
universitários e estarmos em final de semestre tem-nos impossibilitado de acompanhar
este Giro como desejávamos. Desta forma, aproveitaremos este artigo para rever
um pouco do que se passou nas últimas três etapas (a de hoje sairá mais logo).
Foto: Bettini
Comecemos pelo princípio,
sábado passado, etapa 14 deste Giro, em mais um duro dia de alta montanha, com
uma duríssima contagem a 25km da meta, pronta para nos trazer um dia de puro
espetáculo no ataque a uma possível ascensão à liderança por parte de Primoz
Roglic. A Movistar, com duas cartas para jogar no dia, lançou Richard Carapaz
ao ataque, já com o grupo de favoritos bastante reduzido, a cerca de 3km para o
topo dessa subida, e o equatoriano rapidamente ganhou tempo a toda a gente,
para vencer a etapa com quase 2 minutos de vantagem perante o principal grupo
de candidatos à geral e ascender também à liderança da classificação geral, com
7” de vantagem sobre Primoz Roglic.
Foto: Bettini
Domingo, etapa 15, um dia
de média montanha após dois duros dias de alta montanha. O pelotão aproveitou
para descansar um pouco e a fuga do dia formou-se com dois homens apenas: Dario
Cataldo e Mattia Cattaneo, que ganharam mais de 15 minutos de vantagem. No entanto,
sendo apenas 2 ciclistas, o pelotão recuperou o tempo quando quis e por pouco
não alcançou os favoritos. Numa subida poucos quilómetros do final, os ataques
dos favoritos acabaram por surgir e foi o dia menos bom de Roglic até agora. O
esloveno não foi capaz de aguentar os primeiros ataques de Nibali, Carapaz e
Yates, e nem mesmo de Landa, e já em descida acabou por cair contra um dos rails
de proteção lateral, sem consequências físicas para Roglic. No final, 40” perdidos,
o que deu alento aos restantes favoritos para recuperarem ainda mais na
terceira semana.
Foto: Bettini
Terça, etapa 16, após o
segundo e último dia de descanso, mais um dia de alta montanha, com os
favoritos a quererem ganhar mais tempo e ficarem mais confortáveis na
classificação geral. Era também dia de Cima Coppi e etapa rainha, mas a
passagem no Gavia foi cancelada por risco de avalanche e o percurso seria agora
por Aprica até ao Mortirolo e por aí seguiria pelo caminho estipulado até ao
final. Uma grande fuga com 21 homens chegou a ter quase 6’ de vantagem e foi
entre eles que se discutiu a etapa apesar do aproximar progressivo do pelotão.
No Mortirolo foi onde a etapa se decidiu, com Nibali e Carthy na ofensiva,
perante uma Movistar que sempre controlou o duo italo-britânico e os alcançou
quando quis, com Landa e o camisola rosa Richard Carapaz. Roglic aguentou algum
tempo com a armada da Movistar, mas não foi, no entanto, capaz de seguir com
eles até ao topo e voltou a ceder tempo. Ciccone, saído da fuga foi o grande
vencedor da etapa, com o primeiro grupo de favoritos a ser comandado por Nibali
a 1’41”. Roglic chegou com Yates e mais de 1’20” perdido para Nibali, a 3’03”
de Ciccone.
Richard Carapaz lidera a
classificação geral, Demare mantém a liderança da classificação dos pontos. Ciccone
é já o virtual vencedor da classificação da montanha e Miguel Angel Lopez
lidera agora a classificação da juventude.
Classificação geral após a etapa 16
1º
|
Richard Carapaz
|
70h02’05”
|
2º
|
Vincenzo Nibali
|
+1’47”
|
3º
|
Primoz Roglic
|
+2’09”
|
4º
|
Mikel Landa
|
+3’15”
|
5º
|
Bauke Mollema
|
+5’00”
|
6º
|
Rafal Majka
|
+5’40”
|
7º
|
Miguel Angel Lopez
|
+6’17”
|
8º
|
Simon Yates
|
+6’46”
|
9º
|
Pavel Sivakov
|
+7’51”
|
10º
|
Jan Polanc
|
+8’06”
|
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