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O ciclista português Amaro Antunes venceu hoje a quinta e última etapa da Toscana – Terra de Ciclismo, o ciclista natural do Algarve atacou nos últimos dez quilómetros da etapa, e levou a companhia do suíço Sebastien Reichenbach, este duo nunca mais foi alcançado e o triunfo acabou por ser discutido entre os dois, em que o ciclista português não deu hipóteses de vitória ao suíço.
Esta vitória valeu a subida ao nono lugar da geral ganha pelo austríaco Greorg Preidler.
Os 145 quilómetros da etapa, entre Subbiano e Gaiole in Chianti, incluíam 20 de “strade bianche”, ou seja troços em terra. Estas condições suscitavam algumas dúvidas, porque durante o troço algum infortúnio poderia acontecer e poderia ser determinante para o resultado final. Como foi o caso do líder á partida que teve uma queda nos últimos metros e acabou por cortar a meta com a bicicleta a mão mesmo tendo ficado com o mesmo tempo do grupo em que estava localizado, o que fez com que acabasse por perder a competição, já que estava empatado com Georg Preidler, e o critério de desempate seria o lugar da última etapa.
A selecção Nacional/Liberty Seguros, não se deixou intimidar por as dificuldades desta etapa e voltou a por José Gonçalves ciclista que mais vezes esteve em fugas nesta competição, acabou hoje também por se envolver em alguns ataques ao longo da etapa.
O grande resultado de Amaro Antunes foi fruto de trabalho colectivo, pois o ciclista português foi um dos que acabou por furar num dos troços em terra. “Quando se preparava para atacar, teve um furo. Valeu-lhe o Guilherme Lourenço que lhe deu a roda e lhe permitiu reintegrar-se no grupo da frente” disse o seleccionador nacional José Poeira, “Era tanto pó, quedas, furos… Foi muito mais difícil do que poderíamos imaginar. Parecia o ciclismo dos anos 30”, acrescentou.
Além de ganhar a etapa, Amaro Antunes subiu mais um degrau na classificação, ocupa agora o nono lugar da classificação geral individual. “Preparei a época a pensar nesta corrida. O senhor Poeira apostou em mim e os meus colegas ajudaram-me sempre, pois sem eles não conseguiria a vitória na etapa e o lugar no top 10. Estou muito feliz e dedico este resultado àqueles que sempre me apoiaram e não aos outros, que são mais, que me tentaram deitar abaixo” disse após ter subido ao pódio.
“Cumprimos inteiramente os objectivos a que nos propusemos. Discutimos a corrida, conseguimos um lugar nos dez primeiros e ainda ganhámos uma tirada, feito que, a este nível, é muito difícil, já que defrontámos selecções e adversários muito poderosos” apreciação da competição por parte do seleccionador nacional.
Fim da participação portuguesa nesta corrida, a comitiva portuguesa irá permanecer em Itália até segunda-feira, dia em que a selecção terá maus uma competição a fazer desta vez em Roma, no GP della Liberazione. É uma corrida feita para comemorar o 25 de Abril, que como em Portugal, é o Dia da Liberdade. O GP della Liberazione correr-se-á em circuito, no centro de Roma e terá cerca de 138 quilómetros para serem percorridos por os atletas.
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