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Bart de Clercq (Omega) venceu por pouco na chegada ao alto Montevergine di Mercogliano, com Scarponi (Lampre) em segundo e Kreuziger (Astana) em terceiro num sprint do grupo dos favoritos que chegou ao alto da montanha.
A etapa mais dura do Giro, como era de esperar começou com sucessivos ataques, e aos 20 quilómetros juntou-se um grupo de 5 ciclistas na frente da corrida Montaguti (AG2R), Canuti (Colnago), Bak (HTC), Visconti (Farnese) e Pineau (QuickStep), que tiveram como vantagem máxima de 3 minutos, os fugitivos entraram na última montanha a 17 quilómetros da meta, com 1 minutos apenas de avanço para o pelotão e já com Hooerland (Vacansoleil), que atacou a 45 quilómetros da meta.
O pelotão ao chegar do final da etapa rapidamente acelerou o ritmo e chegou facilmente aos fugitivos, onde começaram por suceder muitos ataques a partir dessa altura.
Nenhum deles chegou aos últimos 100 metros, pois o ritmo que o mini-pelotão levava era demasiado forte, o que não dava hipóteses de fuga, sendo que numa altura em que o pelotão baixou o ritmo e tornou-se mais passivo houve um ataque fortíssimo de Clercq a cerca de 7 quilómetros da meta, sendo que nos últimos 3 quilómetros da etapa a Lampre estica o elástico e acelera muito o ritmo para tentar lançar Scarponi para o sprint final, que acabou por ser lançado a 300 metros da meta, Scarponi estava a cerca de 100 metros para Clercq, fazendo ainda com que Clercq ganha-se por uma tangente.
Tiago Machado teve uma ligeira quebra nos últimos quilómetros da etapa não conseguindo seguir com os mais fortes perdendo 33 segundos para os mais rápidos, já Manuel Cardoso chegou no segundo grade grupo de sprinters a cerca de 15 minutos de desvantagem.
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