Deus quer, o homem sonha, a
obra nasce. Podia ser esta a frase que descreveria 21 dias de corrida que marcaram
a edição 102 do Giro d’Itália. Um equatoriano de 26 anos, de seu nome Richard Carapaz,
fez este domingo história, tornando-se o primeiro do seu país a vencer uma
grande volta em toda a história.
Um Carapaz emocionado foi
aquele que entrou na Arena di Verona na tarde do último domingo. Talvez até aí
não acreditasse que fosse possível, mas foi naquele momento que o equatoriano
se apercebeu do tamanho do feito que acabara de conseguir. Não sendo sequer à
partida considerado o líder da equipa, Carapaz havia superado todas as
adversidades e sido decisivo quando teve de o ser, para não mais largar a Maglia
Rosa desde o primeiro dia que a agarrou.
Em três semanas, Carapaz
foi humildade, foi entrega, dedicação, suor, inteligência e acima de tudo foi
crença e paixão. Crença nas suas capacidades, no seu trabalho e na sua equipa,
paixão por cada pedalada, por cada metro percorrido nas estradas italianas. Desde
pequeno que a bicicleta era a grande companhia de Carapaz e para o equatoriano,
o salto para o profissionalismo era um sonho que se tornava realidade. Das
estradas do Equador para a Movistar e agora para o topo do Equador e para o
topo de Itália, podemos dizer que foi o Amore Infinito que triunfou nesta
edição 102 da segunda volta por etapas mais conceituada no mundo ciclístico.
Classificação geral final
1º
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Richard Carapaz
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90h01’47”
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2º
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Vincenzo Nibali
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+1’05”
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3º
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Primoz Roglic
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+2’30”
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4º
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Mikel Landa
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+2’38”
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5º
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Bauke Mollema
|
+5’43”
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6º
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Rafal Majka
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+6’56”
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7º
|
Miguel Angel Lopez
|
+7’26”
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8º
|
Simon Yates
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+7’49”
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9º
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Pavel Sivakov
|
+8’56”
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10º
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Ilnur Zakarin
|
+12’14”
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