O corredor eslovaco Peter
Sagan (Bora-Hansgrohe) venceu a clássica Paris-Roubaix, um dos monumentos do
ciclismo, disputado em pisos de asfalto e o sempre espetacular e perigoso pavê,
com 257 quilómetros de extensão.
Peter Sagan impôs-se dentro
do velódromo, ao sprint frente a Silvan Dillier (AG2R La Mondiale), com quem
andou na frente da corrida nos últimos quilómetros. No terceiro posto terminou
Niki Terpstra (QuickStep-Floors), a 57s do duo.
A fuga do dia foi
composta por Sven Erik Bystrom (UAE Emirates), Ludovic Robeet (Veranclassic),
Silvan Dillier (AG2R La Mondiale), Jimmy Duquennoy (Veranclassic), Marc Soler
(Movistar) e Jelle Wallays (Lotto-Soudal).
A 54 quilómetros do
final, Sagan lançou o ataque que viria a ser decisivo para ao desfecho da corrida.
Sagan sai do grupo dos favoritos, sem resposta de mais nenhum corredor e
consegue assim partir em busca dos homens mais adiantados.
Desde o ataque nenhum dos
favoritos voltou a ter contacto com Sagan, ainda houve tentativas de
perseguição mais o eslovaco já tinha uma margem confortável e o entendimento também
não era o melhor na perseguição.
Como sempre o Paris-Roubaix fica marcado por
quedas, e mais quedas. Este ano fica marcada para nós portugueses, pela queda
muito feia de Nelson Oliveira (Movistar), que desistiu ainda antes do primeiro
setor de pavê, numa queda que o levou ao hospital para analisar possíveis lesões,
e a que chocou o Mundo, Michael Goolaerts (Vérandas Willems-Crélan) foi
encontrado inconsciente e em paragem respiratória após uma queda, foi reanimado
no local e transportado de helicóptero para o hospital, com as últimas noticias
a revelarem que o jovem de apenas 23 anos se encontra em estado grave.
Desde já desejamos as rápidas e totais melhoras ao Nelson, ao Michael e a todos os corredores que acabaram por abandonar devido a queda no dia de hoje.
Escrito por: Marco Faria
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