segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Sporting Clube de Portugal / Tavira com contrato assinado por 4 épocas.



Escrito por: Diogo Martins

Foi, hoje de manhã, assinado o contrato valido por 4 anos, com possibilidade de renovação por mais 4, entre o Sporting Clube de Portugal, Clube de Ciclismo de Tavira e a Câmara Municipal de Tavira. Desta forma, o Sporting regressa, realmente, ao ciclismo, 20 anos após o seu abandono. A apresentação da equipa está marcada para Janeiro, em Alvalade.

Não se sabe os contornos de contrato, mas ao que o Ciclismo Mundial apurou, estão para já garantidos 9 corredores para 2016. Com as renovações dos portugueses David Livramento e Valter Pereira, seguido das contratações de Hugo Sabido (ex-Louletano), Luís Fernandes (ex-W52) e do jovem Júlio Magalhães, proveniente da Anicolor. A equipa será reforçada por uma armada espanhola composta por David de La Fuente e Oscar Brea (ex-Efapel), Jesus Ezquerra e Mario Gonzalez (ex-Active-Jet).


O suspense está para já na possível contratação surpresa de Rinaldo Nocentini, oriundo da AG2R. A contratação tinha sido noticiada pela jornalista Ana Paula Marques e que tem vindo a ser referida em vários meios de comunicação por toda a Europa. A chegada do veterano italiano trará experiência ao grupo, mas muitas condicionantes, já que com a regra dos 28 anos, apenas 3 atletas com mais de 28 anos, poderão ser incluídos na equipa da Volta a Portugal. No caso da Tavira apenas 5 estão abaixo dessa idade. 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Sporting CP no ciclismo com o Tavira.



Escrito por: Marco Faria

O Sporting CP anunciou, em comunicado, que vai assinar, no dia 28 de dezembro, um acordo com o Clube de Ciclismo de Tavira com vista a formação de uma equipa.

Os leões reforçam que assim se dá um "passo seguro na sua caminhada para a glória e pela dignificação dos seus princípios e valores de que nunca abrirá mão".

O Sporting deixou ainda uma "palavra de reconhecimento" a Vicente de Moura, que se encontra hospitalizado, pelo esforço feito em prol deste regresso ao ciclismo.

Comunicado do Sporting

O Sporting Clube de Portugal comunica que no próximo dia 28 de dezembro, pelas 11h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Tavira, decorrerá a cerimónia de assinatura de protocolos entre a Câmara Municipal de Tavira, o Sporting Clube de Portugal e o Clube de Ciclismo de Tavira, representados pelos respectivos Presidentes, tendo em vista a formação da sua equipa de ciclismo.

Esta cerimónia sublinhará a importância dada pelo Sporting Clube de Portugal à sua inquestionável referência como maior potência desportiva nacional, através da descentralização e ligação a uma região como o Algarve que merece há muito uma atenção que as instituições ligadas ao fenómeno desportivo tantas vezes negligenciam por se focarem apenas em cidades ou regiões.

Marca ainda, esta importante parceria, o reforço de uma característica ímpar do Sporting Clube de Portugal, a sua aposta na formação de atletas e de Homens pela associação ao Clube de Ciclismo de Tavira, uma instituição que se destaca não só por ser a equipa de ciclismo profissional mais antiga do mundo, em actividade ininterrupta, mas também por ser um autêntico viveiro dos maiores talentos da modalidade. Com este regresso do ciclismo, o Clube dá mais um passo seguro na sua caminhada para a Glória e pela dignificação dos seus princípios e valores de que nunca abrirá mão.

Finalmente, o Sporting Clube de Portugal gostaria de registar que a constituição desta equipa é a resultante do esforço, do empenho e do sonho do nosso Vice-Presidente, Comandante Vicente de Moura, a quem, num momento mais difícil da sua vida, deixamos uma palavra de reconhecimento.

Fonte: Record

Rúben Veloso assina pela Team Kuotta C Paulino.



Escrito por: Diogo Martins


Rúben tem 23 anos e é natural dos Arcos de Valdevez, Viana do Castelo. Teve um percurso de formação muito engraçado, envergando a camisola de equipas espanholas com a Nova Caixa Galicia e a Autronic – C.C.Vigués. O seu talento convenceu os dirigentes da W52 que o contrataram para fazer parte da equipa. Pouco utilizado nos planos de Nuno Ribeiro, Ruben foi, pela sua qualidade, convidado a fazer parte de um novo projeto no país vizinho. Este visa trabalhar jovens com talento, para que possam ascenderem a equipas de topo mundial. A equipa vai correr nas provas ibéricas e também algumas provas na Europa. O Ruben está bastante motivado e promete vir ainda mais forte em 2016, para provar o seu valor a nível pessoal e coletivo. 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Hugo Sabido regressa ao Tavira.


Escrito por: Marco Faria

Com inscrição feita na Federação Portuguesa de Ciclismo como Clube de Ciclismo de Tavira, a formação mais antiga do pelotão vai definindo aquele que será o seu plantel para 2016, após ver corredores com o Ricardo Mestre e Rafael Reis deixarem a equipa.

Para ocupar o lugar destes corredores, está praticamente certa a chegada de Hugo Sabido, segundo revelou o diretor-desportivo, Vidal Fitas, e confirmada pelo corredor, que aos 36 anos, regressa à equipa onde se iniciou. "Estou muito satisfeito, pois regressarei à equipa onde me iniciei como profissional em 2002. Tinha esse desejo, que já era para ser concretizado em 2015, mas que acontece agora", disse Sabido, que em 2015 correu no Louletano.

Este ano, o principal patrocinador foi a câmara municipal, mas é insuficiente para o projeto. Especula-se que poderá ser aqui que o Sporting CP poderá dar a ajuda essencial na viabilidade do projeto.

"De momento, estas perguntas estão sem resposta. Brevemente daremos a conhecer o projeto da equipa para 2016", frisou o presidente do Clube de Ciclismo de Tavira, Marcelino Teixeira.


Fonte: Record

Rafael Reis na W52-FC Porto-Porto Canal.



Escrito por: Marco Faria

Rafael Reis será corredor da W52-FC Porto-Porto Canal na próxima época, confirmou o corredor à agência Lusa esta segunda-feira.

"O convite para o novo projeto W52-FC Porto-Porto Canal que me foi apresentado pelo diretor da equipa, Nuno Ribeiro, é aliciante e bastante motivador para a minha carreira, uma vez que se trata da melhor equipa da atualidade em Portugal", referiu o ciclista de 23 anos.

Rafael Reis é uma das maiores promessas do ciclismo nacional, conta já no seu currículo com um quarto lugar nos Mundiais de sub-23 de contrarrelógio em Ponferrada (2014).


Fonte: Record

domingo, 6 de dezembro de 2015

Mas, afinal, quem vai ganhar a camisola de líder?



Escrito por: Diogo Martins

Temos assistido, nos últimos dias, a uma revolução em torno da equipa vencedora dos últimos 3 anos da Volta a Portugal. Primeiro, o anúncio do regresso da equipa de Alvalade ao ciclismo como braço direito da W52, ficando com os direitos do equipamento, verde e branco. E, dias mais tarde, FCPorto comunica uma conjugação matrimonial entre FCPorto e a equipa de Sobrado. Vejamos o que se passou.

Na passada terça, o site oficial do clube de Lisboa anunciou que (e passo a citar) "O Sporting Clube de Portugal irá participar na próxima época desportiva de ciclismo profissional, um regresso a uma modalidade com grandes pergaminhos e tradição no clube que corresponde ainda a um grande anseio dos sócios e adeptos". O acordo seria de 2 anos, com a continuação da sede em Sobrado e com a manutenção do diretor desportivo e o diretor de equipa. Seria um regresso muito aplaudido, já que o Sporting voltaria à modalidade quase 30 anos após a extinção.

Já hoje, segundo a versão da página oficial do FCPorto, Pinto da Costa, presidente dos Dragões, afirma que “Numa conjugação de esforços com o senhor Adriano Quintanilha e com o Nuno Ribeiro, o diretor desportivo, conseguimos entre os três um entendimento perfeito e rápido, mas com os pés bem assentes no chão”. O acordo será de 5 anos, com a equipa a ter o nome de W52- FCPorto – Porto Canal. O Porto Canal irá revelar mais pormenores pelas 20h no seu telejornal. O regresso do Porto marcará o fim de 31 anos fora da modalidade.

A equipa tem para 2016 já garantidos os nomes de Gustavo Veloso, Samuel Caldeira, Raúl Alarcon, Rui Vinhas, António Carvalho, Joaquim Silva, Angel Rebollido e Juan Ignacio Pérez, e também a contratação de Ricardo Mestre à equipa de Tavira.

Com o conjunto de circunstância, o Sporting comunicou que suspendeu a pareceria, que, segundo Maximilano Pereira, diretor da equipa, faltava a “proposta final”. Ou seja, tudo indica que o FCPorto estará a correr com a W52 na próxima época (Será mesmo??)

Com estas notícias, vemos que os clubes “de Futebol” querem voltar ao ciclismo usando os projetos já existentes, não querendo correr o risco de criar algo que possa cair por terra. Esse interesse gera um certo desconforto dentro dos amantes da modalidade, pois ela necessita de investimento mas receiam que seja um aproveitamento daquilo que já está criado. Esperemos que realmente haja esse interesse e que, no fim, não se torne num pesadelo para o Ciclismo.

Contudo, uma coisa é certa: independentemente de tudo, o Ciclismo está a viver momentos bons dentro da comunicação social e nas bocas das pessoas; o motivo são os clubes de futebol, mas, pelo menos, falamos da nossa modalidade.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Sporting CP regressa às estradas com a W52.



Escrito por: Marco Faria

O Sporting CP vai regressar às estradas depois de quase duas décadas de fora em parceria com a formação W52, equipa vencedora das últimas três edições da Volta a Portugal, segundo informou a formação de Alvalade.

"O Sporting Clube de Portugal irá participar na próxima época desportiva de ciclismo profissional, um regresso a uma modalidade com grandes pergaminhos e tradição no clube que corresponde ainda a um grande anseio dos sócios e adeptos", pode ler-se em nota publicada no site oficial dos leões.

O acordo com a equipa leonina é de dois anos segundo o diretor da formação W52, que manterá a sua sede em Sobrado, Valongo.

A W52 vai manter-se como principal patrocinador, com o verde e branco do Sporting a dar cor ás camisolas.

Maximino Pereira vai manter-se como diretor e Nuno Ribeiro como Diretor Desportivo.


Fonte: Record

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Bruno Pires assina pela Roth-Skoda.

Foto: Roth-Skoda

Escrito por: Marco Faria

O corredor português Bruno Pires assinou um contrato válido por dois anos com a formação suíça Roth-Skoda, do terceiro escalão do ciclismo mundial, informou o corredor no seu facebook.

"Chegou o momento de anunciar que nos próximos dois anos farei parte do novo projeto Roth-Skoda, que solicitou a licença profissional continental para 2016. Trata-se de um projeto que tem o objetivo de ir crescendo no ciclismo internacional e ajudar a criar e desenvolver os jovens talentos suíços", escreveu na sua página do Facebook.

Bruno Pires estava sem equipa, depois que a Tinkoff-Saxo optou por não lhe renovar o contrato.

Profissional desde 2002, o corredor de 34 anos esteve oito épocas em Portugal, antes de assinar pela Leopard Trek em 2011.


Fonte: Record

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Vasil Kiryienka de Ouro.



Escrito por: Diogo Martins

Tem 34 anos, mas é para muitos, o menino de Ouro da Bielorrússia. Este ano já conquistou os Jogos Europeus de Baku (ITT), que para muitos é o Campeonato Europeu em ponto pequeno, e agora é o novo campeão mundial! Vasil foi desde sempre um dos melhores tanta no Contrarrelógio como a subir. Fiel companheiro aos líderes pelas equipas que passa, ainda este ano ajudou a Chris Froome a vencer o Tour de France. Tentou também ajudar Froome na Vuelta e Richie Porte no Giro. A nível pessoal, além das 2 vitórias de valor superior, venceu o campeonato nacional e a etapa 14 do Giro, ambas na especialidade de Contrarrelógio. Kiryienka é um dos atletas mais fortes do mundo (tanto em TT como a trepar, que o pelotão internacional o diga quando puxa na frente do grupo) e este era, possivelmente, o título que mais alcançava a nível pessoa. Nos últimos 2 anos ficou sempre na porta de entrada do pódio e em 2012 foi Bronze. A verdade é que este Bielorrusso está mais forte a cada ano que passa. Pela primeira vez num campeonato mundial, o “Nós, Bielorrussos” fez-se ouvir.

Vasil Kiryienka bateu o Italiano Adriano Malori (medalha de prata) em 9 segundos e o Francês Jérome Coppel (medalha de bronze) em 26 segundos. Este Contrarrelógio fica marcado pelo pobre 7º lugar de Tony Martin, o mais favorito à partida, mas possivelmente a queda no Tour esteja ainda a fazer mossa. Rohan Dennis teve um problema e o tempo que perdeu na troca de bicicleta foi decisivo no afastamento pela luta dos lugares cimeiros, ainda assim foi 6º. Tom Dumoulin a acusar cansaço pela excelente prestação na Vuelta ficou-se pela quinta posição. Menção para Jonahtan Castroviejo que perdeu o bronze por apenas 3 segundos (mas é isto que torna os contrarrelógios uma prova tão empolgante!) Os polacos Maciej Bodnar e Marcin Bialoblocki e o italiano Moreno Moser fecharam o top 10.

A nossa representação portuguesa ficou bem entregue nas pernas de Nelson Oliveira, que obteve a 13ª posição a 1:52 do arco-íris. A prova não se adequava a ele, e o próprio o tinha afirmado. Tem apenas 26 e o sonho continua. A Movistar vai-lhe fazer bem e irá evoluir muito mais.

Classificação final:
1. Vasil Kiryienka (Bielorrússia) 01h 02' 29''
 2. Adriano Malori (Itália) + 00' 09''
3. Jerome Coppel (França)) + 00' 27''
 4. Jonathan Castroviejo (Espanha) + 00' 30''
5. Tom Dumoulin (Holanda) + 01' 01''
6. Rohan Dennis (Austrália) + 01' 08''
7. Tony Martin (Alemanha) + 01' 17''
8. Maciej Bodnar (Polónia) + 01' 17''
9. Marcin Bialoblocki (Polónia) + 01' 22''
10. Moreno Moser (Itália) + 01' 32''
11. Jan Barta (Republica Checa) +0134`
12. Taylor Phinney (USA) +1`37``
13. Nelson Oliveira (Portugal) +1:52``
14. Stephen Cummings (Reino Unido) +1`59``
15. Michael Hepburn (Austrália) +1`59``

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

BMC renova em casa Titulo Mundial de Contrarrelógio Coletivo.





Escrito por: Diogo Martins

A equipa norte americana conquistou pela 2ª vez consecutiva o campeonato mundial por equipas, criado em 2012. Após a lesão de Tejay Van Garderen na Vuelta, a equipa deu conta do problema, e hoje Rohan Dennis, Silvan Dillier, Stefan Kueng, Daniel Oss, Taylor Phinney e Manuel Quinziato fizeram novamente um brilhante Contrarrelógio coletivo. A Etixx, que tem tido nos últimos anos um decréscimo de brilhantismo e favoritismo nesta modalidade individualm ainda esteve na cadeira de sonho durante 5minutos, mas não mais que isso. Surpresa, ou não, vai para a Movistar que roubou o lugar do pódio à Orica por mais de 25 segundos.

Sem surpresas mesmo, a Giant, Lotto-Jumbo, Lotto-Soudal, Astana, Sky e Trek fecharam o top 10. Em termos negativos a Katusha e a Lampre tiveram uma performance muito abaixo das expetativas.

Uma palavra para a Tinkoff-Saxo, que foi vítima de uma queda, e deitou por terra qualquer luta. Não esquecer de acompanhar equipas como a Optum p/b Kelly Benefit Strategies e a Topsport Vlaanderen – Baloise que tiveram uma otima prestação.
Pelo 4º ano consecutivo, e em bom alemão, a Velocio-SRAM conquistou o título mundial coletivamente. Desta vez mais renhido, diferença de apenas 6 segundos, mas ainda assim, deixaram uma imagem de clara superioridade. Nota positiva para a corredores da Boels Dolmans que estão cada vez mais fortes. A Rabobank-Liv fecha o pódio já a 56 segundos. A nota negativa vai para a Orica AIS que perdeu bastante terreno, depois de nos últimos anos ter enchido os olhos de gloria aos fás do ciclismo feminino. 

domingo, 13 de setembro de 2015

Degenkolb vence na consagração de Fabio Aru.



Escrito por: Marco Faria

O corredor alemão John Degenkolb (Giant-Alpecin), venceu a derradeira tirada da Volta a Espanha ao sprint, que consagrou Fabio Aru (Astana), como vencedor da prova.

Degenkolb foi o mais forte nos metros finais, com Danny van Poppel (Trek), a terminar no segundo posto e Jean Pierre Drucker (BMC), no terceiro, ambos com o mesmo tempo.

Fabio Aru, de 25 anos, venceu assim a sua primeira grande Volta, com Joaquin Rodriguez (Katusha), a terminar no segundo posto, a 57 segundos, e Rafal Majka (Tinkoff-Saxo), terceiro, a 1m09s.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin),  foi 18º, a 23m31s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 21º, 44m24s, José Gonçalves (Caja Rural), 34º, 1h15m39s, Tiago Machado (Katusha), 36º, 1h25m37s e Ricardo Vilela (Caja Rural), 48º, 1h55m18s.

sábado, 12 de setembro de 2015

Ruben Plaza vence 20ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor português José Gonçalves foi hoje segundo na penúltima etapa da Volta a Espanha, ganha pelo espanhol Ruben Plaza (Lampre-Merida).

Plaza deixou Gonçalves a 1m07s, e Alessandro de Marchi (BMC), a 1m08s, terceiro na etapa.

Na geral, Fabio Aru (Astana), carimbou praticamente a vitória final na prova, com o anterior líder Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), a cair para sexto, a 3m46s.

Com este resultado Joaquin Rodriguez (Katusha), sobe ao segundo posto, a 1m17s e Rafal Majka sobe ao lugar mais baixo do pódio, a 1m29s.


Amanhã realiza-se a última etapa da prova, uma ligação entre Alcalá de Henares e Madrid, com 98.8 quilómetros, que consagrarão os vencedores das respectivas classificações.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Alexis Gougeard vence 19ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor francês Alexis Gougeard (AG2R), venceu isolado a 19ª etapa da Volta a Espanha em bicicleta, em Ávila, após 185.8 quilómetros de etapa.

O português Nelson Oliveira (Lampre-Merida), que já venceu inclusive uma etapa, foi segundo, a 40 segundos de Gougeard e Maxime Monfort (Lotto-Soudal), foi terceiro, a 44 segundos. Tiago Machado (Katusha), foi 5º na etapa, a 44 segundos do vencedor.

Quanto aos homens da geral, Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), reforçou a sua liderança em 3 segundos, ao atacar na fase final da etapa, com Fabio Aru (Astana), a estar agora a 6 segundos do holandês. Joaquin Rodriguez (Katusha), mantêm o terceiro posto, a 1m24s.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 18º, a 20m05s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 24º, a 45m46s, Tiago Machado (Katusha), 33º, 1h10m29s, José Gonçalves (Caja Rural), 36º, 1h18m42s e Ricardo Vilela (Caja Rural), 45º, 1h39m29s.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Nicolas Roche vence 18ª tirada da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor irlandês Nicolas Roche (Sky), venceu a 18ª etapa da Volta a Espanha, sendo o mais forte no sprint a dois na chegada em Riaza.

No segundo posto terminou Haimar Zubeldia (Trek), com o mesmo tempo e no terceiro José Gonçalves (Caja Rural), a 18 segundos.

O grupo dos favoritos chegou 38 segundos depois de Roche, encabeçado por o espanhol Alejandro Valverde (Movistar). Neste grupo estava também o português André Cardoso (Cannondale-Garmin).


Na geral, Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), mantêm a liderança, com Fabio Aru (Astana) no segundo posto a 3 segundos e Joaquin Rodriguez (Katusha), no terceiro a 1m15s.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Tom Dumoulin assume liderança da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O jovem corredor Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), venceu a 17ª etapa da Volta a Espanha, um contrarrelógio individual de 38.7 quilómetros.

Dumoulin deixou para segundo Maciej Bodnar (Tinkoff-Saxo), a 1m04s e para terceiro Alejandro Valverde (Movistar), a 1m08s. De destaque é ainda a prestação de Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 8º, a 1m38s.

Na geral, Dumoulin subiu para a liderança, com Fabio Aru (Astana) no segundo posto a 3 segundos e Joaquin Rodriguez (Katusha), anterior líder, a descer para terceiro, a 1m15s.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Garmin-Cannondale) é 17ª, a 19m38s de Dumoulin, Nelson Oliveira, 34º, 59m51s, José Gonçalves (Caja Rural), 36º, 1h09m13s, Tiago Machado (Katusha), 42º, 1h22m01s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 45º, a 1h28m53s.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Frank Schleck vence 16ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Frank Schleck (Trek), venceu a 16ª etapa da Volta a Espanha, impondo-se em fuga, sendo o primeiro em Ermita de  Alba. Quirós, numa contagem de montanha de categoria especial.

Schleck deixou para segundo posto Rodolfo Torres (Colombia), a 1m10s e para o terceiro Moreno Moser (Cannondale-Garmin), a 1m48s.

Quanto aos homens da geral, Joaquin Rodriguez (Katusha), ganhou hoje 2 segundos ao seu mais direto adversário, Fabio Aru (Astana).

Com este resultado Rodriguez assume a liderança da prova, com Aru no segundo posto a 1 segundo e Rafal Majka (Tinkoff-Saxo), terceiro, a 1m35s.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 17º, a 14m36s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 34º, a 1h00m04s, José Gonçalves (Caja Rural), 37º, 1h08m23s, Tiago Machado (Katusha), 41º, a 1h21m11s, e Ricardo Vilela (Caja Rural), 45º, a 1h25m31s.

domingo, 6 de setembro de 2015

Joaquim Rodriguez vence 15ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Joaquin  Rodriguez (Katusha), venceu na chegada a Sotres. Cabrales, numa montanha de primeira categoria.

Rodriguez deixou para segundo Rafal Majka (Tinkoff-Saxo), a 12 segundos e no terceiro posto o seu colega de equipa, Daniel Moreno, a 14. Fabio Aru (Astana), líder da prova, acabou por ceder 15 segundos para o espanhol, que se aproximou assim na geral individual.

Na geral, Fabio Aru mantêm a liderança, com Joaquin Rodriguez no segundo posto, a 1 segundo e Majka no terceiro, a 1m24s.


Quanto aos portugueses,  na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 17º, a 13m03s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 30º, a 40m14s, José Gonçalves (Caja Rural), 38º, a 1h00m57s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 41º, a 1h05m18s e Tiago Machado (Katusha), 44º, a 1h13m21s.

sábado, 5 de setembro de 2015

Alessandro de Marchi vence 14ª etapa da Volta a Espanha.

 


Escrito por: Marco Faria

O corredor italiano Alessandro de Marchi (BMC) venceu a 14ª etapa da Volta a Espanha, com final numa montanha de categoria especial.

De Marchi deixou para segundo Salvatore Puccio (Sky), a 21 segundos e para terceiro José Joaquin Rojas (Movistar), a 32.

Quanto aos favoritos da geral, Fabio Aru (Astana) e Joaquin Rodriguez (Katusha) marcaram-se durante toda a subida, com o espanhol a conseguir recuperar 1 segundo ao italiano. Tom Dumoulin acabou por não conseguir chegar com os principais favoritos, cedendo 19 segundos para Aru.

Na geral, Fabio Aru tem 26 segundos para o segundo, Joaquin Rodriguez e 49 para o terceiro, Tom Dumoulin.


Quanto aos portugueses, André Cardoso (Cannondale-Garmin) é 18º, a 11m42s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 30º, a 33m23s, José Gonçalves (Caja Rural), 36º, a 50m17s, Ricardo Vilela (Caja Rural, 44º, 58m55s e Tiago Machado (Katusha), 48º, 1h03m05s.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Nelson Oliveira vence 13ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor português Nelson Oliveira (Lampre-Merida), venceu a  13ª etapa da Volta a Espanha, na chegada a Tarazona.

Nelson Oliveira seguia na fuga do dia, quando a 30 quilómetros da meta atacou, seguindo isolado até à meta.

No segundo posto terminou Julien Simon (Cofidis), e no terceiro Nicolas Roche (Sky), a 1 minuto de Nelson Oliveira.

Na geral, Fabio Aru (Astana), é o líder, com Joaquin Rodriguez (Katusha), no segundo posto, a 27 segundos e Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), terceiro, a 30 segundos.


Quanto aos portugueses, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 18º, a 10m19s, Nelson Oliveira, 32º, a 28m26s, José Gonçalves (Caja Rural), 35º, a 33m21s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 43º, a 52m53s e Tiago Machado (Katusha), 48º, a 56m48s.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Danny Van Poppel vence 12ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor holandês Danny Van Poppel (Trek), venceu a 12ª etapa da Volta a Espanha, em Lleida, com Fábio Aru (Astana) a manter a liderança.

Van Poppel deixou para segundo Daryl Impery (Orica-GreenEdge), e no terceiro Tosh Van Der Sande (Lotto-Soudal), ambos com o mesmo tempo.


Na geral, Aru é o líder, Joaquin Rodriguez (Katusha) é segundo, a 27 segundos, Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), é terceiro, a 30 segundos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Mikel Landa vence 11ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Mikel Landa (Astana), venceu a 11ª etapa da Volta a Espanha, marcada por um percurso muito selectivo, com 6 contagens de montanha.

Landa foi o vencedor do dia, com o seu companheiro de equipa Fabio Aru a ser segundo, a 1m22s, e Ian Boswell (Sky), a 1m40s de Landa.

Destaque para o 11º posto de Nelson Oliveira (Lampre-Merida), corredor português que esteve na fuga do dia.

Na geral, Aru sobe ao lugar mais alto do pódio, com Joaquin Rodriguez (Katusha), no segundo posto, a 27 segundos e Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), no terceiro a 30 segundos.

Quanto aos portugueses, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 17º, a 10m19s, José Gonçalves (Caja Rural), 36º, 33m21s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 37º, a 33m24s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 43º, a 52m26s, Tiago Machado (Katusha), 45º, a 56m48s.


Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), abandonou hoje a prova, devido a um incidente com uma mota da organização. O corredor foi obrigado a 17 pontos na perna esquerda. Da parte da equipa Ciclismo Mundial desejamos as melhoras rápidas ao Sérgio.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Kristian Sbaragli vence 10ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Kristian Sbaragli (MTN-Qhubeka), venceu a 10ª etapa da Volta a Espanha, uma ligação entre Valencia e Castellón, com 146,6 quilómetros de extensão.

Sbaragli foi o mais forte no sprint final, com John Degenkolb (Giant-Alpecin), a ser segundo e José Joaquin Rojas (Movistar), terceiro, ambos com o mesmo tempo do vencedor. Destaque para o excelente 5º posto do português José Gonçalves (Caja Rural).

Na geral, Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), mantêm a liderança, com Joaquin Rodriguez (Katusha), no segundo posto a 57 segundos e Esteban Chaves (Orica- GreenEdge), terceiro, a 59.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 17º, a 4m43s, José Gonçalves, 27º, a 16m58s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 41º, a 32m52s, Tiago Machado (Katusha), 49º, a 38m04s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 51º, a 43m26s e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 92º, a 1h08m34s.

domingo, 30 de agosto de 2015

Tom Dumoulin assume liderança da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Tom Dumoulin (Giant-Alpecin) venceu a 9ª etapa da Volta a Espanha, uma chegada de 1ª categoria em Cumbre del Sol. Benitatxell.

No segundo posto terminou o vencedor da Volta a França, Chris Froome (Sky), a 2 segundos e no terceiro Joaquim Rodriguez (Katusha), a 5.

Na geral, Tom Dumoulin assumiu a liderança da prova, com Joaquim Rodriguez no segundo posto, a 57 segundos e o anterior líder Esteban Chaves (Orica-GreenEdge) no terceiro, a 59.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 18º, a 4m43s, José Gonçalves (Caja Rural), é 30º, a 16m58s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 45º, a 32m52s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 49º, a 35m48s, Tiago Machado (Katusha), 54º, a 38m04s e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 87º, a 57m44s.

sábado, 29 de agosto de 2015

Jasper Stuyven vence 8ª tirada da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Jasper Stuyven (Trek), venceu a 8ª tirada da Volta a Espanha ao sprint, numa tirada com ligação entre Puebla de Don Fadrique e Murcia, com 182,5 quilómetros de extensão.

No segundo posto terminou Peio Bilbao (Caja Rural), e no terceiro Kévin Reza (FDJ), ambos com o mesmo tempo do vencedor.

Peter Sagan (Tinkoff-Saxo), acabou por ser atropelado por uma mota da organização, e dessa forma ficou de fora da disputa pela vitória da etapa.

Na geral, Esteban Chaves (Orica GreenEdge) mantêm a liderança, com Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), no segundo posto a 10 segundos e Nicolas Roche (Sky), é terceiro, a 36 segundos.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 18º, a 2m51s, José Gonçalves (Caja Rural), 34º, a 15m59s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 39º, a 20m17s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 51º, a 30m35s, Tiago Machado (Katusha), 55º, a 31m09s e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 68º, a 37m42s.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Bert Jan Lindeman vence 7ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor holandês Bert Jan Lindeman (Lotto NL-Jumbo), venceu a 7ª tirada da Volta a Espanha em bicicleta, numa chegada de 1ª categoria, em La Alpujarra.

Lindeman deixou para segundo Ilia Koshevoy (Lampre-Merida), a 9 segundos e para terceiro Fabio Aru (Astana), a 29 segundos.

Na geral, Johan Chaves (Orica-GreenEdge) mantêm a liderança, com Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), no segundo posto a 10 segundos. O terceiro é Daniel Martin (Cannondale-Garmin), a 33 segundos.


Quanto aos portugueses em prova, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 20º, a 2m51s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), é 40º, a 15m07s, Ricardo Vilela e José Gonçalves (ambos Caja Rural), 41º e 42º, a 15m20s e 15m59s, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), é 66º, a 27m49s e Tiago Machado (Katusha), 73º, a 30m31s.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Johan Chaves assume liderança da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor colombiano Johan Chaves (Orica-GreenEdge), venceu a 6ª tirada da Volta a Espanha, uma chegada de montanha de 3ª categoria em Sierra de Cazorla.

Chaves deixou para segundo Daniel Martin (Cannondale-Garmin), e para terceiro o anterior líder da prova, Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), ambos a 5 segundos.

Na geral, Chaves é o novo líder, com Tom Dumoulin no segundo posto, a 10 segundos e Daniel Martin, terceiro, a 33 segundos.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 20º, a 1m54s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 34º, a 4m33s, José Gonçalves (Caja Rural), 39º, a 5m12s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 58º, a 12m03s, Tiago Machado (Katusha), 66º, a 15m16s e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 72º, a 17m02s.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Caleb Ewan vence 5ª tirada da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Caleb Ewan (Orica-GreenEdge) venceu a 5ª etapa da Volta a Espanha, numa chegada com ligeira subida em Alcalá de Guadaíra.

Ewan deixou para segundo John Degenkolb  (Giant-Alpecin), e para terceiro Peter Sagan (Tinkoff-Saxo), ambos com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), é o novo líder, com Johan Chaves (Orica-GreenEdge), a descer para o segundo posto, a 1 segundo. No terceiro posto está Nicolas Roche (Sky), a 16 segundos.


Quanto aos portugueses,  na geral, André Cardoso (Garmin-Cannondale) é 19º, a 1m16s, Ricardo Vilela (Caja Rural) 37º, a 3m28s, José Gonçalves (Caja Rural), 44º, a 4m52s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 62º, a 10m05s, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 74º, a 13m11s e Tiago Machado (Katusha), 75º, a 13m18s.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Alejandro Valverde vence 4ª tirada da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Alejandro Valverde (Movistar), venceu a 4ª tirada da Volta a Espanha, com uma chegada numa curta subida.

Valverde deixou para segundo Peter Sagan (Tinkoff-Saxo), e para terceiro Daniel Moreno (Katusha), ambos com o mesmo tempo de Valverde. O jovem português José Gonçalves (Caja Rural), foi 5º, também com o mesmo tempo do espanhol da Movistar.

Na geral, Johan Chaves (Orica-GreenEdge) mantêm a liderança, com Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), segundo, a 5 segundos, e Nicolas Roche (Sky), terceiro, a 15 segundos.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), 19º, a 1m15s, José Gonçalves (Caja Rural),  35º, a 3m01s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 38º, a 3m18s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 66º, a 9m24s, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 72º, a 11m18s e Tiago Machado (Katusha), 77º, a 12m16s.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Peter Sagan vence 3ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O sprinter eslovaco Peter Sagan (Tinkoff-Saxo), venceu a terceira tirada da Volta a Espanha, uma ligação entre Mijas e Málaga, com 158,4 quilómetros de extensão.

Sagan deixou para segundo Nacer Bouhanni (Cofidis), e para terceiro John Degenkolb (Giant-Alpecin), ambos com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, Johan Chaves (Orica-GreenEdge) mantêm a liderança, com Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), no segundo posto, a 5 segundos e Nicolas Roche (Sky), terceiro, a 15.

Após a prova ter perdido um dos seus grandes candidatos à vitória final, Vincenzo Nibali (Astana), por se ter agarrado ao carro da equipa, hoje Fabian Cancellara (Trek) abandonou com uma gastroenterite.


Amanhã realiza-se a 4ª tirada, com partida em Estepona e chegada a Vejer de la Frontera, com 209,6 quilómetros de extensão.

domingo, 23 de agosto de 2015

Esteban Chaves vence 2ª tirada da Vuelta.



Escrito por: Vasco Seixas


E tivemos hoje a primeira etapa a doer da edição deste ano da Vuelta, uma etapa de 158 m na zona do sul de Espanha que ligou Alhaurin de La Torre a ascensão de Caminito del Rey. 

Esta segunda etapa, a primeira a contar para as principais classificações tinha um perfil marcado pelas duas ascensões de 3° categoria, uma delas coincidente com o final da etapa. 

Desde início a etapa foi marcada por fuga de vários elementos onde se destacava o português José Gonçalves da equipa Caja Rural que acabou por ser o último da fuga a ser alcançado já a menos de 10m da meta mas isso não fez a organização premia-lo como combativo da jornada, quando esteve mais de 10km em fuga numa iniciativa solitária. 

Lá atrás no pelotão a aparente tranquilidade foi abalada por uma grande queda coletiva que apanhou entre outros o campeão italiano Vicenzo Nibali e o Sprinter francês Nacer Bouhanni e levou a desistência de 3 ciclistas, do qual se destaca mais o nome de Matteo Pelluschi da IAM que era um dos melhores Sprinters na corrida. Nibali depois desta queda teve que exercer um enorme esforço com a ajuda da sua equipa para voltar ao pelotão que acabou por conseguir mas na ascensão final acabou por ter os seus efeitos devido ao enorme desgaste provocado. 

Passando aos quilómetros finais, já é plena subida, a verdadeira corrida começou com o ataque de Nairo Quintana que levou consigo o irlandês Nicolas Roche da Sky, o seu compatriota Esteban Chaves da Orica e ainda o holandês Tom Dumoulin da Giant. Devido ao desgaste de ter sido o maior impulsionador da iniciativa Quintana acabou por ser se atrasar e ser inclusive depois ultrapassado pelo Daniel Martin da CannondaleGarmin e ainda alcançado pelo espanhol Joaquin Rodriguez da Katusha depois de ambos saltarem do grupo principal onde até ao final houve grande selecção com alguns cortes entre diversos ciclistas, mas apenas alguns segundos e só Nibali acabou por perder bastante tempo dentre aqueles que lutampela geral final. 

Entre o três da frente, Roche foi o primeiro a ceder ao ritmo imposto pelo colombiano Esteban Chavez, enquanto que Dumoulin ameaçou roubar-lhe a vitória mas no final não teve forças para contrariar a superioridade do jovem da Orica que se torna assim dono de todas as classificações individuais. Uma vitória merecidisima deste jovem que teve hoje a sua primeira vitória numa grande volta. 

Na etapa de amanhã espera-se um final mais tranquilo, com a primeira das poucas oportunidades para os Sprinters presentes apesar de possuir uma subida de 1° categoria esta encontra-se muito distante do final, apesar de se for uma subida atacada poderá haver hipótese a ciclistas como Valverde que num grupo restrito podem lutar por uma vitória ao sprint.

sábado, 22 de agosto de 2015

Peter Vellits primeiro líder da Vuelta.



Escrito por: Marco Faria

A formação BMC venceu o contrarrelógio por equipas inaugural da Volta a Espanha, com Peter Vellits a ser o primeiro camisola amarela da prova.

No contrarrelógio de hoje que contava apenas para a classificação coletiva devido ás queixas dos corredores por falta de segurança, a BMC cumpriu os 7,4 quilómetros em 8.10 minutos, numa ligação entre Puerto Banús e Marbelha.


A Tinkoff-Saxo de Sérgio Paulinho e a Orica-GreenEdge gastaram mais um segundo para cumprir o percurso.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Rei de Portugal é Galego.





Escrito por: Diogo Martins

No passado domingo, terminou mais uma edição da Volta a Portugal. Pelo quarto ano consecutivo, os galegos dominam na Vitória da Prova. Todavia, isso não tira talento nem alento aos portugueses. Joni Brandão tem sido dos melhores atletas portugueses, neste calendário escasso que é o português, e voltou novamente a brilhar sendo 2º classificado. Falta dar o salto para o estrangeiro. Esperemos que seja já este ano, pois bem merece.

A verdade é que, excetuando o Grande Prémio do JN e o Troféu Joaquim Agostinho, quase mais nenhuma prova consegue preparar a Volta a Portugal. A Volta ao Algarve é dura, sim, mas, nessa altura, os atletas das equipas portuguesas estão a dar os primeiros toques nos pedais e não têm ritmo para a “pré-epoca” das equipas de World Tour. Mas vamos falar do que interessa, a nossa Grandíssima.

A Volta, como todas as provas de ciclismo, traz muita animação para as ruas portuguesas. Prova disso são os milhares de populares que vão para a rua gritar e aplaudir os ciclistas e. mais uma vez, vimos isso mesmo pelos 1550 kms percorridos nesta 77ª edição. Quem quer ter aspirações a vencer a Volta tem que estar os 11 dias sempre na frente e a prova disso são os resultados do Gustavo Veloso. Sem tirar o protagonismo ao Gaetan Bille, vencedor do Prólogo, que, sinceramente, tinha disponibilidade física para dar mais avanço do que os 3 segundos, Veloso aproveitou logo para arrancar segundos a toda a concorrência. Acresce a parte de ter uma equipa a trabalhar para si. Ter 8 elementos bastantes unidos, prontos a dar tudo, ajuda e muito, aliás, até rouba tempo à concorrência! Ter homens que, mesmo sendo roladores, estão em plena forma na Serra da Estrela, a deixar de pé quase todos corredores, é obra, mas não divina! É trabalho, dedicação, espírito de equipa, paixão pelo sacrifício e especialmente pela modalidade. Cada corredor tinha o seu trabalho delineado para cada etapa. Tal não acontece em todas as equipas e, a comparação com a Sky, é bem vinda. Pena os zeros nos orçamentos serem bem diferentes. Os 8 merecem uma salva de palmas, porque a vitória do Gustavo Veloso é deles e não apenas do nome que aparece com o nome escrito no troféu do próximo ano. Deixo uma palavra ao Joaquim Silva, que, se não fosse o mau dia na mítica Senhora da Graça, seria, talvez, o Camisola Branca desta edição, e do António Carvalho, que, mesmo sendo o aguadeiro de luxo para os últimos 5 kms, consegue um 6º lugar depois de, no ano passado, ter sido coroado como rei da Montanha. O mérito destas boas prestações tem que ir, obviamente, para o diretor desportivo da W52, Nuno Ribeiro. Para muitos, arrogante, ex-dopado, …, dores de cotovelo! Venceu 2 Voltas a Portugal e sabe a fórmula para ter uma equipa de sucesso, além de ter os melhores corredores consigo.

Mudando o foco, vimos um Filipe Cardoso, onde, além da experiência que vai acumulando, Baku deixou marca no seu currículo e nas suas pernas; sendo ele um rolador, soube defender-se bem na Senhora da Graça acabando por vencer - vitória mais que merecida. Deixo uma nota para a formação da EFAPEL: Rafael Silva que, se for bem aproveitado, poderá ser um excelente corredor. Mais uma vez, a LA lutou, tendo quase 3 líderes na mesma equipa, mas o destaque vai mesmo para Bruno Silva. Ao jeito de António Carvalho no ano passado, desde a primeira etapa a amealhar os pontinhos todos, fica assim com a Camisola Azul. Amaro Antunes é um jovem e tem muito para dar, falta só dar o clique. A equipa de Loulé foi vítima de muitos azares, mas ainda assim venceu uma etapa, a primeira em linha. Lesões e quedas afetaram a formação, talvez tenham sido razões para uma baixa prestação. Rafael Reis vai ser um dos melhores contrarrelogistas do mundo; espero que as equipas lá fora estejam bem atentas - um talento nato que não pode ser desperdiçado.

Partindo para a equipa do país vizinho, temos que referir a excelente prestação de José Gonçalves, que provou estar num momento esplêndido de forma e esperamos vê-lo a brilhar na Vuelta. Ricardo Vilela não precisava, mas provou que tem capacidade para lutar pela conquista da Volta. Só não o fez, porque a Vuelta é mais importante. Ainda assim, teve um bom comportamento para um bom aquecimento. O conhecido Edu Prades (dois anos na OFM, foi-se embora pela falta de dinheiro investido e, consequentemente, pelos ordenados em falta), alcançou um lugar na Caja Rural. Conseguiu também vencer a sua primeira etapa ao serviço da equipa. Não venceu mais talvez porque José Gonçalves quis ir aos sprints todos.
Fiquei desapontado com as prestações das restantes formações estrangeiras. Mesmo com a conquista da Camisola Branca pela equipa B da Katusha, esperava mais luta por etapas e classificação geral. Excluindo a Verandas Willems e a Team Idea 2010, que conquistaram três etapas, deram luta por etapas e colocaram os seus ciclistas nas fugas. A equipa Belga não conseguiu lutar mais pela geral com o seu Bille, porque o terreno é muito duro, em comparação com as planícies belgas. Ainda assim mostraram que vieram parai trabalhar e à conquista. Davide Vigano não conseguiu repetir a proeza na conquista da Camisola Vermelha, mas, ainda assim, venceu uma etapa e deu a vitória ao seu lançador, o jovem Matteo Malucelli. Poderemos vir a ouvir falar muito deste rapaz! Aliás, todos os corredores desta equipa italiana vão ser com certeza falados daqui para a frente e terão muito para dar ao ciclismo mundial.
Delio Fernandez é, para mim, quem mais respeito merece neste artigo da Volta a Portugal e, portanto, a conclusão vai para ele. Venceu 2 etapas, a etapa Rainha e na Serra do Larouco, que de fácil nada tem. Ajudou e muito o seu líder, mas teve azar; aquela avaria deitou por terra as aspirações a um novo pódio. Já tinha deixado a imagem que podia vencer uma Volta, este ano provou que está mais do que na hora.


Despeço-me com uma palavra de agradecimento à organização da Volta a Portugal por nos ter aceitado como membros da Comunicação Social. Fomos bem tratados e recebidos. Fico apenas desiludido com o pequeno facto de quem patrocina ser mais importante do que aqueles que tentam informar, com todas as suas forças e meios, e divulgar a Volta a Portugal como modalidade fundamental em Portugal.