Escrito por: Diogo Martins
A prova mais
internacional do calendário nacional arranca apenas a 15 de fevereiro, todavia
a emoção já está no ar. Primeiro com a apresentação das etapas. E depois com o
fecho das equipas que desfilarão nas terras algarvias.
Comecemos então pelos
percursos. Com tem vindo ser habitual, e a 43ª edição foge à regra, a prova
será composta por 5 etapas que conjuga todo o tipo de necessidades para esta
altura do ano. A competição arranca com uma etapa propicia para velocistas. Com
partida em Albufeira e chegada a Lagos 180 kms depois, o único ponto de relevo
acentuado será logo ao km 22. Será o primeiro teste aos comboios das equipas e
às pernas dos sprinters.
Segundo dia significa subir. 190kms que
ligarão Lagoa do Alto da Foia, Monchique. E aqui entra, provavelmente, uma das
poucas diferenças em relação à edição do ano passado, é que a subida será
efetuada por uma estrada mais dura/ inclinada – com rampas a atinguirem os
10%!! Quem não terminar bem esta etapa estará fora das contas na luta pela geral.
A terceira etapa marcará
a luta dos melhores especialistas no contrarrelógio. Sagres será novamente o
palco dos 18 kms.
A etapa mais longa da
prova está marcada para a quarta etapa. O centro de Tavira receberá mais uma
etapa para sprinters, 203 kms depois de partirem de Almodôvar.
E chega a ultima etapa.
Será o dia das decisões finais – a mítica subida ao Alto do Malhão. A
organização escolheu um percurso que fará lembrar as clássicas das Ardenas,
visto que será de constante sobe e desce. A etapa terá 180 kms e parte de
Loulé.
Este ano a Volta ao
Algarve recebeu o estatuto de 2.HC, que é nada mais nada menos que o escalão
imediatamente abaixo a uma competição do calendário de World Tour. Equipas de
qualidade nunca foi problema para a competição, mas este ano, foi ainda mais
notório o interesse, por parte das equipas, em participarem. Serão 12 equipas
de WorldTour, 6 ProContinentais e 1 continental, mais as nossas 6 equipas
portuguesas (que são também continentais).
WorldTour: Astana (CAZ), Bora-hansgrohe (GER), Cannondale-Drapac
(EUA), Dimension Data (RSA), FDJ (FRA), Katusha-Alpecin (SUI), Lotto NL-Jumbo
(NED), Lotto Soudal (BEL), Movistar (ESP), Quick-Step Floors (BEL), Team Sky
(GBR) e Trek-Segafredo (USA).
Continental Profissonal: Caja Rural-Seguros RGA (ESP), Cofidis (FRA), Gazprom-RusVelo (RUS), Manzana Postobón (COL), Roompot-Nederlandse Loterij (NED) e Wanty-Groupe Gobert (BEL)
Continental: Efapel, LA Alumínios-Metalusa, Louletano-Hospital de Loulé, RP-Boavista, Sporting-Tavira e W52-FC Porto, e Rally Cycling (EUA).
Continental Profissonal: Caja Rural-Seguros RGA (ESP), Cofidis (FRA), Gazprom-RusVelo (RUS), Manzana Postobón (COL), Roompot-Nederlandse Loterij (NED) e Wanty-Groupe Gobert (BEL)
Continental: Efapel, LA Alumínios-Metalusa, Louletano-Hospital de Loulé, RP-Boavista, Sporting-Tavira e W52-FC Porto, e Rally Cycling (EUA).
Entretanto, uma parceira
entre o Turismo de Portugal, a Região de Turismo do Algarve (RTA) e a
Associação Turismo do Algarve (ATA), resultou num investimento para transmissão
televisiva que se esperava à anos! Podem ler mais informações sobre este tema
aqui:
http://cyclingmundial.blogspot.pt/2017/01/volta-ao-algarve-tera-transmissao.html
Sem comentários:
Enviar um comentário