sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

As definições da Volta ao Algarve.



Escrito por: Diogo Martins

A prova mais internacional do calendário nacional arranca apenas a 15 de fevereiro, todavia a emoção já está no ar. Primeiro com a apresentação das etapas. E depois com o fecho das equipas que desfilarão nas terras algarvias.

Comecemos então pelos percursos. Com tem vindo ser habitual, e a 43ª edição foge à regra, a prova será composta por 5 etapas que conjuga todo o tipo de necessidades para esta altura do ano. A competição arranca com uma etapa propicia para velocistas. Com partida em Albufeira e chegada a Lagos 180 kms depois, o único ponto de relevo acentuado será logo ao km 22. Será o primeiro teste aos comboios das equipas e às pernas dos sprinters.

Segundo dia significa subir. 190kms que ligarão Lagoa do Alto da Foia, Monchique. E aqui entra, provavelmente, uma das poucas diferenças em relação à edição do ano passado, é que a subida será efetuada por uma estrada mais dura/ inclinada – com rampas a atinguirem os 10%!! Quem não terminar bem esta etapa estará fora das contas na luta pela geral.

A terceira etapa marcará a luta dos melhores especialistas no contrarrelógio. Sagres será novamente o palco dos 18 kms.

A etapa mais longa da prova está marcada para a quarta etapa. O centro de Tavira receberá mais uma etapa para sprinters, 203 kms depois de partirem de Almodôvar.

E chega a ultima etapa. Será o dia das decisões finais – a mítica subida ao Alto do Malhão. A organização escolheu um percurso que fará lembrar as clássicas das Ardenas, visto que será de constante sobe e desce. A etapa terá 180 kms e parte de Loulé.

Este ano a Volta ao Algarve recebeu o estatuto de 2.HC, que é nada mais nada menos que o escalão imediatamente abaixo a uma competição do calendário de World Tour. Equipas de qualidade nunca foi problema para a competição, mas este ano, foi ainda mais notório o interesse, por parte das equipas, em participarem. Serão 12 equipas de WorldTour, 6 ProContinentais e 1 continental, mais as nossas 6 equipas portuguesas (que são também continentais).

WorldTour: Astana (CAZ), Bora-hansgrohe (GER), Cannondale-Drapac (EUA), Dimension Data (RSA), FDJ (FRA), Katusha-Alpecin (SUI), Lotto NL-Jumbo (NED), Lotto Soudal (BEL), Movistar (ESP), Quick-Step Floors (BEL), Team Sky (GBR) e Trek-Segafredo (USA).
Continental Profissonal: Caja Rural-Seguros RGA (ESP), Cofidis (FRA), Gazprom-RusVelo (RUS), Manzana Postobón (COL), Roompot-Nederlandse Loterij (NED) e Wanty-Groupe Gobert (BEL)
Continental: Efapel, LA Alumínios-Metalusa, Louletano-Hospital de Loulé, RP-Boavista, Sporting-Tavira e W52-FC Porto, e Rally Cycling (EUA).


Entretanto, uma parceira entre o Turismo de Portugal, a Região de Turismo do Algarve (RTA) e a Associação Turismo do Algarve (ATA), resultou num investimento para transmissão televisiva que se esperava à anos! Podem ler mais informações sobre este tema aqui: http://cyclingmundial.blogspot.pt/2017/01/volta-ao-algarve-tera-transmissao.html

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