quarta-feira, 8 de junho de 2016

Volta a Portugal ‘16: Tudo o que precisa de saber Parte I.



Escrito por: Diogo Martins

Iniciamos o nosso roteiro pela 78ª edição da Volta a Portugal no dia da sua apresentação. Depois de no ano passado termos sido aceites com órgão de comunicação social, e termos estado presentes e várias etapas; este ano elevamos a fasquia e queremos que o nosso publico alvo, amantes da modalidade, tenham acesso a um conjunto de informações uteis, diretas e consintas.

Este ano, a Volta tem uma (várias na realidade) novidade. O Banco Santander Totta passou a ser o principal patrocinador, terminando com o poder dos últimos três anos da Liberty Seguros (atenção, só apenas com patrocinador principal). Para não deixar dúvidas, a companhia de seguro é um dos maiores investidores no ciclismo, e este ano passa ser “dono” da camisola que todos os trepadores tencionam alcançar, a Camisola Azul, símbolo da liderança da Montanha. Na realidade, todos os grandes patrocinadores tiveram alterações. O portador da camisola dos pontos, regularidade para alguns, passou a ser verde, patrocinada pela Rubis Gás, deixando o vermelho do Banco Bic. Em relação à juventude, a RTP continua a ser a patrocinadora. Nomeadamente às continuidades de outros patrocínios, A Nobre, a Kia e a Delta Cafés, continuarão a pertencer à caravana da Volta com prémios intermédios, combinada e melhor português.

Uma boa novidade, que apesar de já se saber, foi a confirmação. Teremos um maior número de equipas estrangeiras mais importantes e de escalões superiores. Para além da habitual Caja Rural, junta-se a Italiana Androni Giocattoli, a Australiana Drapac, a Suíça de Bruno Pires, Team Roth e também os brasileiros da FunvicSoul Cycles, tornando o lote de equipas Continental Pro, 2º escalão da UCI, bem grande, o que na prática é benéfico para a prova. No escalão Continental, além das 6 equipas portuguesas e da habitual russa Lokosphinx, a Grandíssima terá presente a equipa Astana City (Cazaquistão dita a equipa B da Astana), Inteja-MMR (Republica Dominicana), Boyacá (Columbia), Christina Jewelry (Alemanha), Armée de Terre (a equipa de militares franceses) e os nossos vizinhos da Euskadi-Murias.

O percurso não foge muito ao que foi comunicado há umas semanas. Com prólogo inicial de 3,6 kms em Oliveira de Azeméis e um contrarrelógio no ultimo dia, em vez da habitual etapa de consagração, com 32 kms decisivos entre Vila Franca de Xira e o centro da Capital (Lisboa). A etapa rainha já tinha sido apresentada e partilhada na nossa página do Facebook, “Uma ligação de 174 kms entre Belmonte e Guarda marca o adeus temporário da mítica chegada à Torre. A Torre deixa de ser a meta, mas não desaparece. Passará a ser uma contagem especial a dobrar, isto é, os corredores escalaram, aos kms 44,7 e 104,3 da prova, o ponto mais alto de Portugal continental. A etapa terá ainda mais 3 contagens de montanha de 3ª categoria, sendo a ultima coincidente com a chegada na Guarda.”

Após os cortes e perdas de tempo em Oliveira de Azeméis, o pelotão vai enfrentar uma etapa muito semelhante à realizada em 2014, com partida em Ovar, passagem em Sobrado e Santo Tirso e chegada a Braga, com dupla passagem pelo Sameiro. Uma segunda tirada que tem tudo para ser histórica, esperemos que seja pelos bons motivos (quedas e furos serão bem prováveis), com o famoso salto de Pedra Sentada de Fafe. A meta estará no centro da cidade, sensivelmente 20 kms do salto. No sábado, o pelotão terá que percorrer uma etapa 100% transmontana:  Montalegre a Macedo de Cavaleiros. Como não podia faltar, domingo, dia de família, é o famoso Monte Farinha. Uma etapa longa, com partida em Bragança, os corredores terão nesse dia a única chegada em alto. Deverá ser tudo menos tranquila. A ultima etapa da primeira parte da Grandíssima terá partida em Lamego e chegada a Viseu, cidade que no dia seguinte, receberá a Etapa da Volta.

A segunda parte da prova, chega em força com a etapa rainha, que foi já explicada atrás. Em contrapartida, a etapa do dia seguinte será acessível, sendo a mais plana (no papel) de toda prova. A 8ª etapa será dia de novas aventuras, com o fim a aproximar-se todos quererão fazer diferenças e etapa poderá ser propicia a isso. Partida na Nazaré, passagem por Torres Vedras e a serra de Montejunto até à chegada a Arruda dos Vinhos. Penúltima etapa, ultima em linha, a serra da Arrábida a 20 kms antes da chegada será palco dos ultimas diferenças antes do grande ultimo dia.  

Deixamos os perfis das etapas para poderem analisar ao vosso gosto. Avisamos já que é a Volta a Portugal, escusam de acusar que está mais centrada a Norte, a Este, Oeste, Nordeste, Noroeste, Interior, Litoral, etc. É a Volta ao nosso país ponto. As grandes voltas não passam por todo lado, por vezes nem a um quinto do país! Mais para a frente faremos, com todo o gosto, uma analise mais cuidada das etapas.


Fiquem connosco. 

Prólogo:

1ª etapa:


2ª etapa:


3ª etapa:


4ª etapa:


5ª etapa:


6ª etapa:


7ª etapa:


8ª etapa:


9ª etapa:


10ª etapa:


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