Escrito
por: Diogo Martins
Iniciamos o nosso roteiro pela 78ª edição da Volta a
Portugal no dia da sua apresentação. Depois de no ano passado termos sido
aceites com órgão de comunicação social, e termos estado presentes e várias
etapas; este ano elevamos a fasquia e queremos que o nosso publico alvo,
amantes da modalidade, tenham acesso a um conjunto de informações uteis,
diretas e consintas.
Este ano, a Volta tem uma (várias na realidade)
novidade. O Banco Santander Totta passou a ser o principal patrocinador,
terminando com o poder dos últimos três anos da Liberty Seguros (atenção, só
apenas com patrocinador principal). Para não deixar dúvidas, a companhia de
seguro é um dos maiores investidores no ciclismo, e este ano passa ser “dono”
da camisola que todos os trepadores tencionam alcançar, a Camisola Azul,
símbolo da liderança da Montanha. Na realidade, todos os grandes patrocinadores
tiveram alterações. O portador da camisola dos pontos, regularidade para
alguns, passou a ser verde, patrocinada pela Rubis Gás, deixando o vermelho do Banco
Bic. Em relação à juventude, a RTP continua a ser a patrocinadora. Nomeadamente
às continuidades de outros patrocínios, A Nobre, a Kia e a Delta Cafés,
continuarão a pertencer à caravana da Volta com prémios intermédios, combinada
e melhor português.
Uma boa novidade, que apesar de já se saber, foi a
confirmação. Teremos um maior número de equipas estrangeiras mais importantes e
de escalões superiores. Para além da habitual Caja Rural, junta-se a Italiana
Androni Giocattoli, a Australiana Drapac, a Suíça de Bruno Pires, Team Roth e
também os brasileiros da FunvicSoul Cycles, tornando o lote de equipas Continental
Pro, 2º escalão da UCI, bem grande, o que na prática é benéfico para a prova. No
escalão Continental, além das 6 equipas portuguesas e da habitual russa
Lokosphinx, a Grandíssima terá presente a equipa Astana City (Cazaquistão dita
a equipa B da Astana), Inteja-MMR (Republica Dominicana), Boyacá (Columbia),
Christina Jewelry (Alemanha), Armée de Terre (a equipa de militares franceses)
e os nossos vizinhos da Euskadi-Murias.
O percurso não foge muito ao que foi comunicado há
umas semanas. Com prólogo inicial de 3,6 kms em Oliveira de Azeméis e um contrarrelógio
no ultimo dia, em vez da habitual etapa de consagração, com 32 kms decisivos
entre Vila Franca de Xira e o centro da Capital (Lisboa). A etapa rainha já
tinha sido apresentada e partilhada na nossa página do Facebook, “Uma ligação
de 174 kms entre Belmonte e Guarda marca o adeus temporário da mítica chegada à
Torre. A Torre deixa de ser a meta, mas não desaparece. Passará a ser uma
contagem especial a dobrar, isto é, os corredores escalaram, aos kms 44,7 e
104,3 da prova, o ponto mais alto de Portugal continental. A etapa terá ainda
mais 3 contagens de montanha de 3ª categoria, sendo a ultima coincidente com a
chegada na Guarda.”
Após os cortes e perdas de tempo em Oliveira de
Azeméis, o pelotão vai enfrentar uma etapa muito semelhante à realizada em
2014, com partida em Ovar, passagem em Sobrado e Santo Tirso e chegada a Braga,
com dupla passagem pelo Sameiro. Uma segunda tirada que tem tudo para ser
histórica, esperemos que seja pelos bons motivos (quedas e furos serão bem
prováveis), com o famoso salto de Pedra Sentada de Fafe. A meta estará no
centro da cidade, sensivelmente 20 kms do salto. No sábado, o pelotão terá que
percorrer uma etapa 100% transmontana:
Montalegre a Macedo de Cavaleiros. Como não podia faltar, domingo, dia
de família, é o famoso Monte Farinha. Uma etapa longa, com partida em Bragança,
os corredores terão nesse dia a única chegada em alto. Deverá ser tudo menos
tranquila. A ultima etapa da primeira parte da Grandíssima terá partida em
Lamego e chegada a Viseu, cidade que no dia seguinte, receberá a Etapa da
Volta.
A segunda parte da prova, chega em força com a etapa
rainha, que foi já explicada atrás. Em contrapartida, a etapa do dia seguinte
será acessível, sendo a mais plana (no papel) de toda prova. A 8ª etapa será
dia de novas aventuras, com o fim a aproximar-se todos quererão fazer diferenças
e etapa poderá ser propicia a isso. Partida na Nazaré, passagem por Torres
Vedras e a serra de Montejunto até à chegada a Arruda dos Vinhos. Penúltima
etapa, ultima em linha, a serra da Arrábida a 20 kms antes da chegada será
palco dos ultimas diferenças antes do grande ultimo dia.
Deixamos os perfis das etapas para poderem analisar ao
vosso gosto. Avisamos já que é a Volta a Portugal, escusam de acusar que está
mais centrada a Norte, a Este, Oeste, Nordeste, Noroeste, Interior, Litoral,
etc. É a Volta ao nosso país ponto. As grandes voltas não passam por todo lado,
por vezes nem a um quinto do país! Mais para a frente faremos, com todo o
gosto, uma analise mais cuidada das etapas.
Fiquem connosco.
Prólogo:
1ª etapa:
2ª etapa:
3ª etapa:
4ª etapa:
5ª etapa:
6ª etapa:
7ª etapa:
8ª etapa:
9ª etapa:
10ª etapa:
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