segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Kristian Sbaragli vence 10ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Kristian Sbaragli (MTN-Qhubeka), venceu a 10ª etapa da Volta a Espanha, uma ligação entre Valencia e Castellón, com 146,6 quilómetros de extensão.

Sbaragli foi o mais forte no sprint final, com John Degenkolb (Giant-Alpecin), a ser segundo e José Joaquin Rojas (Movistar), terceiro, ambos com o mesmo tempo do vencedor. Destaque para o excelente 5º posto do português José Gonçalves (Caja Rural).

Na geral, Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), mantêm a liderança, com Joaquin Rodriguez (Katusha), no segundo posto a 57 segundos e Esteban Chaves (Orica- GreenEdge), terceiro, a 59.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 17º, a 4m43s, José Gonçalves, 27º, a 16m58s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 41º, a 32m52s, Tiago Machado (Katusha), 49º, a 38m04s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 51º, a 43m26s e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 92º, a 1h08m34s.

domingo, 30 de agosto de 2015

Tom Dumoulin assume liderança da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Tom Dumoulin (Giant-Alpecin) venceu a 9ª etapa da Volta a Espanha, uma chegada de 1ª categoria em Cumbre del Sol. Benitatxell.

No segundo posto terminou o vencedor da Volta a França, Chris Froome (Sky), a 2 segundos e no terceiro Joaquim Rodriguez (Katusha), a 5.

Na geral, Tom Dumoulin assumiu a liderança da prova, com Joaquim Rodriguez no segundo posto, a 57 segundos e o anterior líder Esteban Chaves (Orica-GreenEdge) no terceiro, a 59.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 18º, a 4m43s, José Gonçalves (Caja Rural), é 30º, a 16m58s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 45º, a 32m52s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 49º, a 35m48s, Tiago Machado (Katusha), 54º, a 38m04s e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 87º, a 57m44s.

sábado, 29 de agosto de 2015

Jasper Stuyven vence 8ª tirada da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Jasper Stuyven (Trek), venceu a 8ª tirada da Volta a Espanha ao sprint, numa tirada com ligação entre Puebla de Don Fadrique e Murcia, com 182,5 quilómetros de extensão.

No segundo posto terminou Peio Bilbao (Caja Rural), e no terceiro Kévin Reza (FDJ), ambos com o mesmo tempo do vencedor.

Peter Sagan (Tinkoff-Saxo), acabou por ser atropelado por uma mota da organização, e dessa forma ficou de fora da disputa pela vitória da etapa.

Na geral, Esteban Chaves (Orica GreenEdge) mantêm a liderança, com Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), no segundo posto a 10 segundos e Nicolas Roche (Sky), é terceiro, a 36 segundos.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 18º, a 2m51s, José Gonçalves (Caja Rural), 34º, a 15m59s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 39º, a 20m17s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 51º, a 30m35s, Tiago Machado (Katusha), 55º, a 31m09s e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 68º, a 37m42s.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Bert Jan Lindeman vence 7ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor holandês Bert Jan Lindeman (Lotto NL-Jumbo), venceu a 7ª tirada da Volta a Espanha em bicicleta, numa chegada de 1ª categoria, em La Alpujarra.

Lindeman deixou para segundo Ilia Koshevoy (Lampre-Merida), a 9 segundos e para terceiro Fabio Aru (Astana), a 29 segundos.

Na geral, Johan Chaves (Orica-GreenEdge) mantêm a liderança, com Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), no segundo posto a 10 segundos. O terceiro é Daniel Martin (Cannondale-Garmin), a 33 segundos.


Quanto aos portugueses em prova, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 20º, a 2m51s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), é 40º, a 15m07s, Ricardo Vilela e José Gonçalves (ambos Caja Rural), 41º e 42º, a 15m20s e 15m59s, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), é 66º, a 27m49s e Tiago Machado (Katusha), 73º, a 30m31s.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Johan Chaves assume liderança da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor colombiano Johan Chaves (Orica-GreenEdge), venceu a 6ª tirada da Volta a Espanha, uma chegada de montanha de 3ª categoria em Sierra de Cazorla.

Chaves deixou para segundo Daniel Martin (Cannondale-Garmin), e para terceiro o anterior líder da prova, Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), ambos a 5 segundos.

Na geral, Chaves é o novo líder, com Tom Dumoulin no segundo posto, a 10 segundos e Daniel Martin, terceiro, a 33 segundos.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é 20º, a 1m54s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 34º, a 4m33s, José Gonçalves (Caja Rural), 39º, a 5m12s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 58º, a 12m03s, Tiago Machado (Katusha), 66º, a 15m16s e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 72º, a 17m02s.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Caleb Ewan vence 5ª tirada da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Caleb Ewan (Orica-GreenEdge) venceu a 5ª etapa da Volta a Espanha, numa chegada com ligeira subida em Alcalá de Guadaíra.

Ewan deixou para segundo John Degenkolb  (Giant-Alpecin), e para terceiro Peter Sagan (Tinkoff-Saxo), ambos com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), é o novo líder, com Johan Chaves (Orica-GreenEdge), a descer para o segundo posto, a 1 segundo. No terceiro posto está Nicolas Roche (Sky), a 16 segundos.


Quanto aos portugueses,  na geral, André Cardoso (Garmin-Cannondale) é 19º, a 1m16s, Ricardo Vilela (Caja Rural) 37º, a 3m28s, José Gonçalves (Caja Rural), 44º, a 4m52s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 62º, a 10m05s, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 74º, a 13m11s e Tiago Machado (Katusha), 75º, a 13m18s.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Alejandro Valverde vence 4ª tirada da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Alejandro Valverde (Movistar), venceu a 4ª tirada da Volta a Espanha, com uma chegada numa curta subida.

Valverde deixou para segundo Peter Sagan (Tinkoff-Saxo), e para terceiro Daniel Moreno (Katusha), ambos com o mesmo tempo de Valverde. O jovem português José Gonçalves (Caja Rural), foi 5º, também com o mesmo tempo do espanhol da Movistar.

Na geral, Johan Chaves (Orica-GreenEdge) mantêm a liderança, com Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), segundo, a 5 segundos, e Nicolas Roche (Sky), terceiro, a 15 segundos.


Quanto aos portugueses, na geral, André Cardoso (Cannondale-Garmin), 19º, a 1m15s, José Gonçalves (Caja Rural),  35º, a 3m01s, Ricardo Vilela (Caja Rural), 38º, a 3m18s, Nelson Oliveira (Lampre-Merida), 66º, a 9m24s, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 72º, a 11m18s e Tiago Machado (Katusha), 77º, a 12m16s.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Peter Sagan vence 3ª etapa da Volta a Espanha.



Escrito por: Marco Faria

O sprinter eslovaco Peter Sagan (Tinkoff-Saxo), venceu a terceira tirada da Volta a Espanha, uma ligação entre Mijas e Málaga, com 158,4 quilómetros de extensão.

Sagan deixou para segundo Nacer Bouhanni (Cofidis), e para terceiro John Degenkolb (Giant-Alpecin), ambos com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, Johan Chaves (Orica-GreenEdge) mantêm a liderança, com Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), no segundo posto, a 5 segundos e Nicolas Roche (Sky), terceiro, a 15.

Após a prova ter perdido um dos seus grandes candidatos à vitória final, Vincenzo Nibali (Astana), por se ter agarrado ao carro da equipa, hoje Fabian Cancellara (Trek) abandonou com uma gastroenterite.


Amanhã realiza-se a 4ª tirada, com partida em Estepona e chegada a Vejer de la Frontera, com 209,6 quilómetros de extensão.

domingo, 23 de agosto de 2015

Esteban Chaves vence 2ª tirada da Vuelta.



Escrito por: Vasco Seixas


E tivemos hoje a primeira etapa a doer da edição deste ano da Vuelta, uma etapa de 158 m na zona do sul de Espanha que ligou Alhaurin de La Torre a ascensão de Caminito del Rey. 

Esta segunda etapa, a primeira a contar para as principais classificações tinha um perfil marcado pelas duas ascensões de 3° categoria, uma delas coincidente com o final da etapa. 

Desde início a etapa foi marcada por fuga de vários elementos onde se destacava o português José Gonçalves da equipa Caja Rural que acabou por ser o último da fuga a ser alcançado já a menos de 10m da meta mas isso não fez a organização premia-lo como combativo da jornada, quando esteve mais de 10km em fuga numa iniciativa solitária. 

Lá atrás no pelotão a aparente tranquilidade foi abalada por uma grande queda coletiva que apanhou entre outros o campeão italiano Vicenzo Nibali e o Sprinter francês Nacer Bouhanni e levou a desistência de 3 ciclistas, do qual se destaca mais o nome de Matteo Pelluschi da IAM que era um dos melhores Sprinters na corrida. Nibali depois desta queda teve que exercer um enorme esforço com a ajuda da sua equipa para voltar ao pelotão que acabou por conseguir mas na ascensão final acabou por ter os seus efeitos devido ao enorme desgaste provocado. 

Passando aos quilómetros finais, já é plena subida, a verdadeira corrida começou com o ataque de Nairo Quintana que levou consigo o irlandês Nicolas Roche da Sky, o seu compatriota Esteban Chaves da Orica e ainda o holandês Tom Dumoulin da Giant. Devido ao desgaste de ter sido o maior impulsionador da iniciativa Quintana acabou por ser se atrasar e ser inclusive depois ultrapassado pelo Daniel Martin da CannondaleGarmin e ainda alcançado pelo espanhol Joaquin Rodriguez da Katusha depois de ambos saltarem do grupo principal onde até ao final houve grande selecção com alguns cortes entre diversos ciclistas, mas apenas alguns segundos e só Nibali acabou por perder bastante tempo dentre aqueles que lutampela geral final. 

Entre o três da frente, Roche foi o primeiro a ceder ao ritmo imposto pelo colombiano Esteban Chavez, enquanto que Dumoulin ameaçou roubar-lhe a vitória mas no final não teve forças para contrariar a superioridade do jovem da Orica que se torna assim dono de todas as classificações individuais. Uma vitória merecidisima deste jovem que teve hoje a sua primeira vitória numa grande volta. 

Na etapa de amanhã espera-se um final mais tranquilo, com a primeira das poucas oportunidades para os Sprinters presentes apesar de possuir uma subida de 1° categoria esta encontra-se muito distante do final, apesar de se for uma subida atacada poderá haver hipótese a ciclistas como Valverde que num grupo restrito podem lutar por uma vitória ao sprint.

sábado, 22 de agosto de 2015

Peter Vellits primeiro líder da Vuelta.



Escrito por: Marco Faria

A formação BMC venceu o contrarrelógio por equipas inaugural da Volta a Espanha, com Peter Vellits a ser o primeiro camisola amarela da prova.

No contrarrelógio de hoje que contava apenas para a classificação coletiva devido ás queixas dos corredores por falta de segurança, a BMC cumpriu os 7,4 quilómetros em 8.10 minutos, numa ligação entre Puerto Banús e Marbelha.


A Tinkoff-Saxo de Sérgio Paulinho e a Orica-GreenEdge gastaram mais um segundo para cumprir o percurso.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Rei de Portugal é Galego.





Escrito por: Diogo Martins

No passado domingo, terminou mais uma edição da Volta a Portugal. Pelo quarto ano consecutivo, os galegos dominam na Vitória da Prova. Todavia, isso não tira talento nem alento aos portugueses. Joni Brandão tem sido dos melhores atletas portugueses, neste calendário escasso que é o português, e voltou novamente a brilhar sendo 2º classificado. Falta dar o salto para o estrangeiro. Esperemos que seja já este ano, pois bem merece.

A verdade é que, excetuando o Grande Prémio do JN e o Troféu Joaquim Agostinho, quase mais nenhuma prova consegue preparar a Volta a Portugal. A Volta ao Algarve é dura, sim, mas, nessa altura, os atletas das equipas portuguesas estão a dar os primeiros toques nos pedais e não têm ritmo para a “pré-epoca” das equipas de World Tour. Mas vamos falar do que interessa, a nossa Grandíssima.

A Volta, como todas as provas de ciclismo, traz muita animação para as ruas portuguesas. Prova disso são os milhares de populares que vão para a rua gritar e aplaudir os ciclistas e. mais uma vez, vimos isso mesmo pelos 1550 kms percorridos nesta 77ª edição. Quem quer ter aspirações a vencer a Volta tem que estar os 11 dias sempre na frente e a prova disso são os resultados do Gustavo Veloso. Sem tirar o protagonismo ao Gaetan Bille, vencedor do Prólogo, que, sinceramente, tinha disponibilidade física para dar mais avanço do que os 3 segundos, Veloso aproveitou logo para arrancar segundos a toda a concorrência. Acresce a parte de ter uma equipa a trabalhar para si. Ter 8 elementos bastantes unidos, prontos a dar tudo, ajuda e muito, aliás, até rouba tempo à concorrência! Ter homens que, mesmo sendo roladores, estão em plena forma na Serra da Estrela, a deixar de pé quase todos corredores, é obra, mas não divina! É trabalho, dedicação, espírito de equipa, paixão pelo sacrifício e especialmente pela modalidade. Cada corredor tinha o seu trabalho delineado para cada etapa. Tal não acontece em todas as equipas e, a comparação com a Sky, é bem vinda. Pena os zeros nos orçamentos serem bem diferentes. Os 8 merecem uma salva de palmas, porque a vitória do Gustavo Veloso é deles e não apenas do nome que aparece com o nome escrito no troféu do próximo ano. Deixo uma palavra ao Joaquim Silva, que, se não fosse o mau dia na mítica Senhora da Graça, seria, talvez, o Camisola Branca desta edição, e do António Carvalho, que, mesmo sendo o aguadeiro de luxo para os últimos 5 kms, consegue um 6º lugar depois de, no ano passado, ter sido coroado como rei da Montanha. O mérito destas boas prestações tem que ir, obviamente, para o diretor desportivo da W52, Nuno Ribeiro. Para muitos, arrogante, ex-dopado, …, dores de cotovelo! Venceu 2 Voltas a Portugal e sabe a fórmula para ter uma equipa de sucesso, além de ter os melhores corredores consigo.

Mudando o foco, vimos um Filipe Cardoso, onde, além da experiência que vai acumulando, Baku deixou marca no seu currículo e nas suas pernas; sendo ele um rolador, soube defender-se bem na Senhora da Graça acabando por vencer - vitória mais que merecida. Deixo uma nota para a formação da EFAPEL: Rafael Silva que, se for bem aproveitado, poderá ser um excelente corredor. Mais uma vez, a LA lutou, tendo quase 3 líderes na mesma equipa, mas o destaque vai mesmo para Bruno Silva. Ao jeito de António Carvalho no ano passado, desde a primeira etapa a amealhar os pontinhos todos, fica assim com a Camisola Azul. Amaro Antunes é um jovem e tem muito para dar, falta só dar o clique. A equipa de Loulé foi vítima de muitos azares, mas ainda assim venceu uma etapa, a primeira em linha. Lesões e quedas afetaram a formação, talvez tenham sido razões para uma baixa prestação. Rafael Reis vai ser um dos melhores contrarrelogistas do mundo; espero que as equipas lá fora estejam bem atentas - um talento nato que não pode ser desperdiçado.

Partindo para a equipa do país vizinho, temos que referir a excelente prestação de José Gonçalves, que provou estar num momento esplêndido de forma e esperamos vê-lo a brilhar na Vuelta. Ricardo Vilela não precisava, mas provou que tem capacidade para lutar pela conquista da Volta. Só não o fez, porque a Vuelta é mais importante. Ainda assim, teve um bom comportamento para um bom aquecimento. O conhecido Edu Prades (dois anos na OFM, foi-se embora pela falta de dinheiro investido e, consequentemente, pelos ordenados em falta), alcançou um lugar na Caja Rural. Conseguiu também vencer a sua primeira etapa ao serviço da equipa. Não venceu mais talvez porque José Gonçalves quis ir aos sprints todos.
Fiquei desapontado com as prestações das restantes formações estrangeiras. Mesmo com a conquista da Camisola Branca pela equipa B da Katusha, esperava mais luta por etapas e classificação geral. Excluindo a Verandas Willems e a Team Idea 2010, que conquistaram três etapas, deram luta por etapas e colocaram os seus ciclistas nas fugas. A equipa Belga não conseguiu lutar mais pela geral com o seu Bille, porque o terreno é muito duro, em comparação com as planícies belgas. Ainda assim mostraram que vieram parai trabalhar e à conquista. Davide Vigano não conseguiu repetir a proeza na conquista da Camisola Vermelha, mas, ainda assim, venceu uma etapa e deu a vitória ao seu lançador, o jovem Matteo Malucelli. Poderemos vir a ouvir falar muito deste rapaz! Aliás, todos os corredores desta equipa italiana vão ser com certeza falados daqui para a frente e terão muito para dar ao ciclismo mundial.
Delio Fernandez é, para mim, quem mais respeito merece neste artigo da Volta a Portugal e, portanto, a conclusão vai para ele. Venceu 2 etapas, a etapa Rainha e na Serra do Larouco, que de fácil nada tem. Ajudou e muito o seu líder, mas teve azar; aquela avaria deitou por terra as aspirações a um novo pódio. Já tinha deixado a imagem que podia vencer uma Volta, este ano provou que está mais do que na hora.


Despeço-me com uma palavra de agradecimento à organização da Volta a Portugal por nos ter aceitado como membros da Comunicação Social. Fomos bem tratados e recebidos. Fico apenas desiludido com o pequeno facto de quem patrocina ser mais importante do que aqueles que tentam informar, com todas as suas forças e meios, e divulgar a Volta a Portugal como modalidade fundamental em Portugal.

domingo, 9 de agosto de 2015

Gustavo Veloso vence 77ª Volta a Portugal.



Escrito por: Marco Faria

O corredor Matteo Maluccelli (Team Idea 2010 ASD), venceu a última etapa da Volta a Portugal, uma chegada a Lisboa, após 132,5 quilómetros.

Maluccelli deixou para segundo o seu companheiro de equipa Davide Vigano, e para terceiro, Eduard Prades  (Caja Rural), ambos com o mesmo tempo do vencedor.


A etapa de hoje serviu para consagrar o vencedor final da prova, Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), com Joni Brandão (Efapel), a ser segundo a 2m12s e Alejandro Marque (Efapel), terceiro a 2m19s.

sábado, 8 de agosto de 2015

Gustavo Veloso reforça liderança da Volta a Portugal.

Foto. Federação Portuguesa de Ciclismo

Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), venceu a 9ª tirada da Volta a Portugal, um contrarrelógio individual, com 34,2 quilómetros de extensão, numa ligação entre a Praia de Pedrogão e Leiria.

Veloso deixou para segundo o português José Gonçalves (Caja Rural), a 26 segundos, e para terceiro o jovem português Rafael Reis (Team Tavira).

Na geral, Veloso reforçou a sua vantagem, com  Joni Brandão (Efapel), a subir ao segundo posto, a 2m21s  e Alejandro Marque (Efapel), ao terceiro, a 2m28s.

Délio Fernandez  (W52-Quinta da Lixa), que era segundo à partida, é agora 4º, a 3m06s.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Gaspar Gonçalves 18º no contrarrelógio dos Europeus.

Foto: Federação Portuguesa de Ciclismo

Escrito por: Marco Faria

O corredor português Gaspar Gonçalves terminou hoje no 18º posto a prova de contrarrelógio do Campeonato da Europa de contrarrelógio, disputado em Tartu, na Estónia.

O vencedor da prova foi o Holandês Steven Lammertink, que necessitou de 38m32s, para percorrer os 31,5 quilómetros de esforço individual. O segundo foi o ucraniano Zmorka Marlen, a 4 segundos e o terceiro o alemão Maximillian Schachamann, a 16.

Quanto ao outro representante português, José Neves, terminou no 30º posto, a 2m10s do vencedor.
Hoje foi dia de prova também para os juniores, com o vencedor a ser o russo Nikolai Ilichev, com o tempo de 24m14s, para cumprir os 18,4 quilómetros. No segundo posto terminou o norueguês, Tobias Foss a 2 segundos e no terceiro o alemão Max Singer, a 9.

Quanto aos portugueses, João Almeida terminou no 38º posto, a 1m12s do vencedor, enquanto que Daniel Viegas foi 58º, a 1m56s.

Este sábado iniciam-se as provas de fundo, com Daniela Reis a ser a representante portuguesa nesta disciplina em sub-23, uma etapa com 124 quilómetros, e partida marcada para as 13h00.


Fonte: Federação Portuguesa de Ciclismo

Eduard Prades vence na chegada a Castelo Branco.


Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Eduard Prades (Caja Rural), ,venceu hoje a chegada a Castelo Branco, uma chegada em pelotão compacto, após 180,2 quilómetros.

Prades deixou para segundo Samuel Caldeira (W52-Quinta da Lixa), e para terceiro Davide Vigano (Team Idea 2010 ASD), ambos com o mesmo tempo do vencedor.


Na geral, Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), é o líder, com 14 segundos para Délio Fernandez (W52-Quinta da Lixa), segundo, e 57 para Joni Brandão (Efapel), terceiro na geral.

Bruno Sá:"Acima de tudo eles são nossos amigos”

Foto de Jaime Pereira

Escrito por: Marco Faria

Bruno Sá é um jovem vianense, que organizou algo nunca antes visto até hoje - ou pelo menos nunca com esta dimensão - uma claque para o ciclismo.

Como tal aborda-mos o Bruno para tentar-mos perceber como foi criada esta claque. “Organizamos um grupo de amigos, inicialmente eramos entre 20/30 pessoas, e que se tornou uma coisa que não sei, nem tenho palavras, hoje contamos com 150 pessoas e foi um apoio incondicional aos nossos amigos”. O desfecho da etapa acabou por ser um pouco diferente daquele que era esperado para todas estas pessoas, Sandro Pinto (Louletano-Ray Just Energy), desistiu por problemas de saúde, e Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista), não conseguiu fazer diferenças para a geral que lhe permitissem a vitória na prova. “Infelizmente o Sandro devido a problemas de saúde desistiu, e ao Sousa não lhe correu pelo melhor, mas acima de tudo fizemos a festa, e demonstrámos o que é o ciclismo em Portugal”.

Na etapa de ontem dirigiram-se 150 pessoas ao alto da Torre, três autocarros cheios de pessoas, o que implica algum trabalho em termos de logística. “É algo difícil, mas que se torna fácil, organizamos tudo através do facebook, muita pessoas comunicam também através todo telemóvel, e este ano optamos por um método diferente, colocamos pulseiras a vender pelos cafés da zona, e correu tudo muito bem”.


Bruno Sá revelou-nos ainda que “fizemos uma festa bonita na Serra, o meu coração está preenchido, porque acima de tudo eles são nossos amigos”.

Bruno Silva: "Esta camisola era um objetivo, tanto meu, como da equipa".


Escrito por: Marco Faria

Bruno Silva (LA-Antarte),  é o virtual vencedor da camisola da Montanha da 77ª edição da Volta a Portugal, basta apenas terminar em Lisboa para garantir a vitória.

“Esta camisola era um objetivo, tanto meu, como da equipa, e acabamos por conseguir concretizar esse objetivo, a faltar três dias para o final, o que é bom”.

A LA-Antarte entrou para esta época com uma grande mudança em termos de plantel,  tendo em Sérgio Sousa neste momento o seu melhor representante, no 8º posto, a 2m27s do líder. Quando questionado sobre o facto de a mudança do plantel puder ser um factor que pesou no resultado da equipa na geral, Bruno Silva revelou-nos que “somos um grupo unido, não pudemos desejar que todos os dias corram bem, hoje correu menos bem, mas temos de pensar no futuro”.


O corredor mostrou-se ainda quanto ao facto da virtual vitória na classificação da Montanha “muito contente, o concretizar de um sonho, tanto meu como da equipa, partimos com esse objetivo, e estou feliz por conseguir alcança-lo”.

António Carvalho: "O objetivo é levar a camisola amarela para Sobrado”.


Escrito por: Marco Faria

António Carvalho (W52-Quinta da Lixa), foi o vencedor do GP Jornal de Notícias, uma das provas mais importantes do calendário nacional e neste momento é 5º na geral da Volta a Portugal em bicicleta.

Depois das últimas excelentes prestações do corredor da formação de Sobrado, são vários os elogios ao corredor, que nos revelou que “este ano depois da Volta a Portugal é preciso começar a pensar na próxima temporada, visto que não se pode pensar nas corridas todas”. Tal como atrás foi  escrito, António Carvalho é 5º na geral da “Grandíssima”, “estou em quinto na geral, e vou fazer tudo para o manter, se conseguir muito bem, se não conseguir, o objetivo é levar a camisola amarela para Sobrado”.

A formação de Sobrado esta a ter um domínio soberano, sendo a líder de 4 das 6 classificações, Camisola Amarela, Camisola dos Pontos, Geral por equipas e ainda a classificação combinada. Quanto a isto, António Carvalho revelou-nos “não estávamos a contar fazer uma diferença tão grande, acho que grande parte deste resultado se deve a uma grande união que se vive na equipa, todos procuramos o mesmo”.


Amanhã o pelotão conta com uma chegada a Castelo Branco, uma etapa para os homens mais rápidos. “Vamos tentar fazer a corrida para o Samuel Caldeira, mas certamente não vamos trabalhar na frente do pelotão, já chega, agora quem quiser vencer etapas terá de assumir a dianteira do pelotão”. 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

José Gonçalves bisa na Volta a Portugal.


Escrito por: Marco Faria

O corredor barcelense José Gonçalves (Caja Rural), voltou a vencer na Volta a Portugal, desta feita em Oliveira de Azeméis, numa chegada ao sprint.

Gonçalves, deixou para segundo camisola amarela, Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), e para terceiro Vicente de Mateos (Louletano-Ray Just Energy), ambos com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, Gustavo Veloso mantêm a liderança, ampliando a vantagem para os rivais, com Délio Fernandez (W52-Quinta da Lixa), no segundo posto a 21 segundos, e Joni Brandão (Efapel), no terceiro, a 47.

Amanhã, os corredores vão aproveitar o dia de descanso da prova, na véspera da chegada ao ponto mais alto de Portugal continental, a Torre.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

José Gonçalves vence em Santa Luzia.

Foto: Federação Portuguesa de Ciclismo

Escrito por: Marco Faria

O corredor José Gonçalves (Caja Rural), venceu a chegada a Santa Lúzia, referente à 5ª tirada da Volta a Portugal.

Gonçalves deixou para segundo Délio Fernandez e para terceiro Gustavo Veloso, ambos da mesma equipa, com o mesmo tempo do vencedor.


Na geral, Gustavo Veloso é o líder, com Délio Fernandez no segundo posto, a 15 segundos e Joni Brandão (Efapel), terceiro, a 41.

domingo, 2 de agosto de 2015

Filipe Cardoso vence na Senhora da Graça.

Foto: Federação Portuguesa de Ciclismo

Escrito por: Marco Faria

O corredor português Filipe Cardoso (Efapel), venceu na chegada à Senhora da Graça, uma montanha de 1ª categoria, em Mondim de Basto.

Filipe Cardoso foi o único sobrevivente da fuga do dia, conseguindo entrar na subida final isolado, sendo alcançado pelo seu colega de equipa e segundo na tirada, Joni Brandão. No terceiro posto terminou o camisola amarela, Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), com o mesmo tempo de Filipe Cardoso.


Na geral, Gustavo Veloso reforçou a liderança, com Délio Fernandez (W52-Quinta da Lixa), no segundo posto, a 17 segundos e Joni Brandão, no terceiro, a 35 segundos.

sábado, 1 de agosto de 2015

Davide Vigano vence em Fafe na Volta a Portugal.

Foto: Federação Portuguesa de Ciclismo

Escrito por: Marco Faria

O corredor Davide Vigano (Team IDEA 2010 ASD), venceu hoje a chegada a Fafe, da Volta a Portugal.

Vigano foi o mais forte no sprint final, deixando para segundo o líder da prova, Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), e para terceiro Manuel Cardoso (Team Tavira), todos com o mesmo tempo do vencedor.


Na geral, fruto do segundo posto na tirada, Gustavo Veloso aumenta a distância para o segundo, Délio Fernandez (W52-Quinta da Lixa), para 9 segundos e 12 para o terceiro, José Gonçalves (Caja Rural).

Adam Yates vence Clássica de San Sebastián.



Escrito por: Marco Faria

O corredor britânico Adam Yates (Orica-GreenEdge), venceu a 33ª Clássica de San Sebastián. Yates atacou na subida final, com o pelotão a chegar 15 segundos depois.

Philippe Gilbert (BMC), foi segundo e o primeiro do pelotão principal, com Alejandro Valverde (Movistar), a ser terceiro.

Quanto aos representantes portugueses, Nélson Oliveira (Lampre-Merida), foi 12º, com o mesmo tempo do pelotão principal.

André Cardoso (Garmin-Cannondale), foi 29º a 1m57s do vencedor, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 47º, a 2m29s, Tiago Machado (Katusha), 74º, a 5m58s.

Rui Costa (Lampre-Merida), foi penúltimo a 15m06s, enquanto que Mário Costa (Lampre-Merida), não terminou.


Fonte: Abola

Richie Porte reforça BMC.


Escrito por: Marco Faria

O corredor australiano Richie Porte, será reforço da BMC segundo anunciou a formação americana.

Porte, com 30 anos, na Sky sempre foi visto como um corredor de equipa, tendo participado nas vitórias de Bradley Wiggins (2012) e Chris Froome (2013 e 2015) na Volta a França. Na última Volta a Itália teve a sua oportunidade de liderar a formação britânica, mas acabou por desistir.

“Quero ganhar de novo corridas como a Paris-Nice e a Volta à Catalunha, mas penso também na Volta a França do próximo ano. É entusiasmante ir para uma equipa em que vou ter tantas oportunidades para vencer corridas”, afirmou Porte, que terá de dividir a liderança da equipa em provas por etapas com Tejay Van Garderen.


Porte tem no seu palmarés vitórias em competições como Volta ao Algarve (2012), Paris-Nice (2013 e 2015), Volta à Catalunha (2015) e Giro de Trentino (2015).