domingo, 31 de maio de 2015

Amaro Antunes vence GP Beira Baixa-Terras de Excelência.


Escrito por: Marco Faria

O corredor português Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte) venceu hoje o GP Beira Baixa – Terras de Excelência, graças ao seu triunfo na etapa da manhã, uma crono-escalada de 4,2 quilómetros, em Vila Velha de Ródão. Na etapa da tarde foi a vez de David de la Fuente (Efapel), de vencer.

Na parte da manhã, Amaro Antunes teve um desempenho exemplar, sendo mesmo o único corredor a baixar dos 9 minutos, terminando com 8m42s. O segundo foi Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), a 23 segundos e em terceiro terminou Frederico Figueiredo (Rádio Popular-Boavista), a 28 segundos.

“Esta vitória não é minha, é dos meus companheiros. Eles deixaram tudo na estrada para que eu pudesse comemorar este triunfo. A 10 quilómetros do fim, as lágrimas vieram-me aos olhos por ver tanto esforço dos meus colegas”, disse um emocionado Amaro Antunes, que hoje voltou a brilhar depois de, há uma semana, ter conquistado uma etapa na Volta ao Alto Tâmega. “É a prova de que o trabalho está a ser bem feito e está a dar frutos, já com a Volta a Portugal em mente”, concluiu o algarvio. 

Na parte da tarde, uma fuga iniciada praticamente no inicio da tirada, decidiu a vitória na mesma, com la Fuente a deixar para segundo David Rodrigues (Rádio Popular-Boavista) e para terceiro Samuel Caldeira (W52-Quinta da Lixa).

“O principal surpreendido com esta vitória sou eu, porque a crono-escalada da manhã foi muito dura, agora estava muito calor e tive cãibras toda a etapa. Nem sei como tive forças para sprintar”, admitiu David de la Fuente. 

Fonte: Federação Portuguesa de Ciclismo

Alberto Contador vence Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

A última tirada da Volta a Itália, uma ligação entre Turim e Milão, com 178 quilómetros de extensão, consagrou Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) como o vencedor da prova.

Contador, volta a vencer assim a prova italiana, que já tinha vencido em 2008, juntando assim a triunfos como na Volta a França (2007 e 2009) e na Volta a Espanha (2008, 2012 e 2014).

A última tirada foi vencida por Iljo Keisse (Etixx-QuickStep), que deixou para segundo Luke Durbridge (Orica-GreenEdge), e para terceiro o primeiro do pelotão, Roger Kruge (IAM), a 9 segundos.

André Cardoso foi o 67.º a cortar a meta, 30 segundos depois do vencedor, terminando como melhor português, na 21.ª posição. Sérgio Paulinho foi 97.º e Fábio Silvestre foi 149.º classificado.


Fonte: Record           

sábado, 30 de maio de 2015

Hugo Sabido lidera GP Beira Baixa-Terras de Excelências.

Foto de Victor Leandro

Escrito por: Marco Faria

O corredor da Louletano-Ray Just Energy, Hugo Sabido é o primeiro líder do GP Beira Baixa-Terras de Excelência, após o triunfo na etapa inaugural da prova, uma ligação entre Penamacor e Castelo Branco com 135 quilómetros de extensão.

Sabido conseguiu isolar-se no quilómetro final, para um vitória arrancada a ferros, visto que mais oito corredores terminaram com o mesmo tempo de Sabido. O segundo foi Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa) e o terceiro foi César Fonte (Rádio Popular-Boavista).

“O Sandro Pinto fez um trabalho extraordinário, levando-me até junto de um grupo de cinco corredores que atacara antes. Quando alcançámos o Rui Vinhas, que estava destacado, ataquei a cerca de 1100 metros da meta e consegui vencer, apesar de o vento de frente me ter dificultado a vida na fase final. A crono-escalada de amanhã será decisiva para encontrar o vencedor final e eu vou tentar estar na luta”, afirmou Hugo Sabido, após o final da etapa. 

Esta prova conta com a particularidade de não ter bonificações, pelo que nesse caso há nove corredores com o mesmo tempo na geral.

A prova termina este domingo, com duas tiradas mais exigentes. Logo às 9h30 disputa-se uma crono-escalada de 4,2 quilómetros, em Vila Velha de Ródão. Mais tarde disputa-se uma ligação com 77,5 quilómetros, entre Proença-a-Nova e Oleiros. Um traçado complicado com bastante sobe e desce e estradas estreitas.

Fonte: Federação Portuguesa de Ciclismo

Fabio Aru vence tirada, Contador perto da vitória final do Giro'2015.


Escrito por: Marco Faria

O corredor italiano Fabio Aru (Astana) vence pela segunda vez consecutiva na Volta a Itália, após a conquista da 20ª tirada, que praticamente confirmou a vitória final de Alberto Contador (Tinkoff-Saxo).

Aru atacou nos quilómetros finais da tirada com ligação entre Saint-Vincent e Sestriere, com 199 quilómetros de extensão, não mais sendo alcançado. No segundo posto terminou Ryder Hesjedal (Cannondale-Garmin), a 18 segundos, e no terceiro, Rigoberto Uran (Etixx-QuickStep), com o mesmo tempo do quarto, Mikel Landa (Astana), a 24 segundos.

Alberto Contador terminou a 2m25s de Aru, mas está a uma tirada de se sagrar o grande vencedor da Volta a Itália, amanhã na chegada a Milão, visto que inicia a tirada com uns confortáveis 2m02s para Aru.

Mikel Landa manteve o terceiro posto da geral, a 3m14s de Contador.

Quanto aos portugueses, André Cardoso (Cannondale-Garmin), terminou no 21º posto, a 7m37s, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo) foi 84º, a 33m54s, enquanto que Fábio Silvestre (Trek) foi 160º, a 46m01s.

Na geral, André Cardoso é 21º, a 1h19m15s, Sérgio Paulinho é 97º, a 4h31m44s e Fábio Silvestre é 150º, a 5h54m01s.


Fonte: Record

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Fabio Aru sobe ao segundo posto na Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

O corredor italiano Fabio Aru (Astana) venceu a 19ª tirada da Volta a Itália, sendo o mais rápido a terminar a ligação entre Gravellona Toce e Cervinia, com 236 quilómetros de extensão.

Aru atacou na derradeira subida, terminando isolado a tirada, com Ryder Hesjedal (Cannondale-Garmin) a ser segundo a 28 segundos e Rigoberto Uran (Etixx-QuickStep), terceiro, a 1m09s.

Alberto Contador (Tinkoff-Saxo), líder da prova, chegou 1m18s depois, na companhia de Tanel Kangert (Astana), Steven Kruijswijk (Lotto) e Mikel Landa (Astana).

Com os resultados da tirada de hoje, Aru volta a ser segundo na geral, a 4m37s de Contador, com Mikel Landa a descer para terceiro a 5m15s.

Quanto aos portugueses em prova, André Cardoso terminou no 21º posto, a 5m14s de Aru, e é agora 21º na geral, a 1h14m03s de Contador. Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo) foi 69º, a 35m17s, sendo agora 100º na geral, a 4h10m. Fábio Silvestre (Trek), foi 155º a 52m42s, descendo agora para o 150º posto, a 5h10m25s.


Fonte: Record

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Philippe Gilbert vence 18ª tirada da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

Philippe Gilbert (BMC) venceu a 18ª tirada da Volta a Itália, uma ligação entre Melide e Verbania, com 170 quilómetros de extensão.

Gilbert venceu pela segunda vez na prova, sendo o mais forte da fuga onde seguia, terminando isolado, com Francesco Bongiorno (Bardiani-CSF) a ser segundo a 47 segundos e Sylvain Chavanel (IAM Cycling), terceiro a 1m01s.

Na geral, Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) dilatou a sua vantagem para os mais diretos adversários, com Mikel Landa (Astana) agora a 5m15s e Fabio Aru (Astana), a 6m05s. Contador foi 12º na tirada, e aproveitou um furo de Landa, para atacar na subida final e ganhar tempo na geral.

Quanto aos portugueses em prova, André Cardoso (Cannondale-Garmin) foi 45º na tirada e subiu ao 25º posto, a 1h10m07s de Contador. Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), terminou no 140º posto a 21m07s, e é 105º na geral a 3h26m11s. Fábio Silvestre (Trek) foi 151º a 22m51s, está agora no 149º posto, a 4h19m01s.


Fonte: Record

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sacha Modolo vence 17ª tirada da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

O corredor italiano Sacha Modolo (Lampre-Merida) venceu a 17ª tirada da Volta a Itália, com Contador a manter a vantagem para os perseguidores mais diretos.

Numa tirada com final marcado para Lugano, Sacha Modolo foi o mais veloz nos metros finais, deixando para segundo Giacomo Nizzolo (Trek) e para terceiro Luka Mezgec (Giant-Alpecin).

André Cardoso (Cannondale-Garmin) foi o melhor português ao terminar em 55.º, a 27 segundos do vencedor. Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo) furou e terminou na 133.ª posição, 4,41 minutos de Modolo, enquanto Fábio Silvestre perdeu 5,47 minutos e foi 137.º.


Fonte: Record

terça-feira, 26 de maio de 2015

El Pistolero, o domador de Astana’s.


Escrito por: Vasco Seixas

Mais uma semana do Giro passou, já lá vão 15 etapas, e confirma-se o prognóstico mais previsível de todos: Contador neste Giro não tem rival à altura. Isto não quer dizer que os demais adversários presentes são de pouca qualidade, não de todo, o problema é que Contador está uma dimensão acima de todos eles, e se calhar os poucos que conseguem ombrear neste momento numa prova de 3 semanas com o espanhol estão todos a preparar-se para o Tour, deixando assim espaço a uma vitória mais ao menos tranquila do El Pistolero na grande volta italiana.

Mas antes de me alongar na análise à luta pela geral, vou analisar etapa a etapa tudo o que aconteceu de mais relevante, desde o fraco pelotão presente até à hipocrisia da UCI.

Na etapa 10 assistimos a mais uma exibição fantástica do pelotão, a provar toda a sua imensa boa vontade ao deixar uma fuga que não tinha grandes nomes nela incluída e que chegou a estar ao alcance da vista ainda a largos quilómetros do fim. Apesar disso as equipas dos sprinters que se têm mostrado muito aquém tendo em conta que são equipas de nomeada permitiram uma luta entre 4 italianos da qual saiu vencedor Nicola Boem da Bardiani (já estranhávamos a falta de vitórias até então da sempre ofensiva Bardiani) que claramente demonstrou ser bastante superior aos seus compatriotas presentes na fuga do dia. Apesar deste desfecho inesperado de etapa não foi o destaque do dia muito longe disso. O destaque vai inteirinho para a hipocrisia da organização do Giro e da UCI que primeiro, e também constantemente ao longo do ano, aplaudem o fair-play, neste caso aplaudiram mesmo o gesto de Simon Clarke (já camisola rosa nesta edição) que deu a seu roda dianteira ao compatriota mas rival Ritchie Porte como gesto de solidariedade para com o azar do colega de profissão, apesar disso tudo, Porte e Clarke foram penalizados em 2 minutos, tudo bem que está nas regras, mas não será incoerente congratular algo, um grande gesto há que se diga isso, e depois logo a seguir pune-se esse mesmo acto, no mínimo é tudo muito incompreensível, mas a UCI gosta sempre de nos surpreender…

Seguindo em frente, na etapa 11 assistimos a mais um show de Contador que revelou pela primeira vez fraquezas no até então inquebrável Fabio Aru num ataque numa das colinas dentro do espectacular circuito de Imola, circuito esse que tornou esta etapa na minha opinião numa das mais belas das últimas edições do Giro. No final o pequeno pelotão chegou todo compacto ao fim, sem nenhum dos protagonistas a perder tempo, apesar da pequena queda do Úran mas que não o prejudicou no final. O destaque desta etapa vai inteirinho para o ataque fulminante de Zakarin, o russo da Katusha que virou a nova moda do ciclismo actual depois de ter vindo do anonimato até a uma vitória contundente na Volta a Roumandie. Zakarin estava incluindo numa numerosa fuga com nomes como o também controverso Betancur da Ag2r, Beñat Intxausti da Movistar e ainda Ryder Hesjedal da Garmin vencedor há pouco tempo desta mesma competição. Apesar disso Zakarin, apesar de tanta e tão boa concorrência, decidiu a 20km do fim atacar para a vitória, um ataque para muitos sem sentido mas para Zakarin tudo é possível, ou melhor para este Zakarin tudo é possível. No final sozinho em 20kms ganhou quase um minuto para o grupo perseguidor e nessa mesma distância pouco tempo perdeu para o pelotão, mesmo apesar dos ataques e acelerações de Contador. No fim Zakarin apenas sorriu, mostrando que com tanta facilidade quase que nem vale a pena correr, pois se ele quisesse recuperava facilmente os quase 40 minutos que na altura tinha de atraso para o 1º na geral!

A etapa 12 foi o culminar do que ficou demonstrado na etapa anterior: Aru afinal não estava assim tão bem. Numa etapa ao estilo das clássicas das Ardenas, Gilbert foi buscar a vitória que lhe fugiu nessas clássicas, um ataque muito forte na colina final da etapa, que permitiu à BMC conseguir a 1ªvitória nesta edição do Giro. Quanto a Aru, numa pequena colina, onde não deveria ninguém perder tempo, a sua fraqueza contrastou com a força do El Pistolero que ainda conseguiu fazer 2º ganhando 8 segundos mais bonificações num final não muito exigente de etapa, permitindo o aumentar da já liderança do Espanhol da Tinkoff.

Finda as duas etapas de média montanha, de volta uma etapa plana para os sprinters, que não desperdiçaram desta vez a oportunidade (aprenderam bem com os erros passados), coroando no final o italiano da Lampre Sacha Modolo que deu a 3ªvitória à sua equipa mostrando que apesar de não ter um homem a lutar pela geral já conseguiu 3 vitórias em apenas 2 semanas de prova, algo notável para um formação que nem é das mais poderosas do pelotão internacional. Atrás de Modolo ficaram Nizzolo da Trek em 2º e Viviani da Sky em 3º que no final se queixaram (se calhar com um pouco de razão) do sprint em ziguezagues do sprinter da Lampre. Apesar disso foi uma boa etapa para o sprinter da Trek que conquistou a camisola dos pontos, apesar de possuir os mesmos pontos que o compatriota Elia Viviani. Para destaque desta etapa ficou a grande queda colectiva quase a chegar aos últimos 3km, que apanhou desprevenidos Alberto Contador e Ritchie Porte, que mais o segundo que o primeiro perderam bastante tempo para o pelotão onde se incluía a frota celeste da Astana. No final Aru conquistou a camisola rosa a Contador para rejubilo do povo italiano e da organização da prova.

Apesar desta ultima etapa, Aru apenas pode dormir uma noite com a liderança do Giro, pois no contra-relógio ele e todos os outros foram exterminados pelo furacão Contador, que literalmente voo no longo contra-relógio, contra-relógio que deitou por terra logo dois dos principais candidatos: Uran que foi uma enorme desilusão e também o azarado Ritchie Porte a quem lhe aconteceu de tudo e que chegou a este TT a uma enorme distância já do 1ªlugar. Contador nesta jornada não só atirou por terra as aspirações de dois dos grandes candidatos , como de quase todos os restantes aspirantes ainda a vencedores nesta edição, mesmo Aru, que desta vez não teve a sua escuderia a proteger, perdeu muito tempo numa etapa fulcral deste Giro, que ficará na memória como o ponto de viragem desta corrida, a etapa em que o espanhol da Tinkoff demonstrou a sua tremenda qualidade em relação a todos os inúmeros rivais. Na etapa o bielorusso da Sky Kiryenka arrebatou uma grande vitória, a primeira num contra-relógio apesar da sua já muito conhecida qualidade nesta especialidade.

A etapa seguinte, a etapa, a etapa 15, a primeira grande etapa montanhosa desta edição, mostrou mais do mesmo, uma batalha Contador vs Astana, que acabou com o mesmo desfecho do costume, apesar da vitória de Mikel Landa da equipa Kazaque (uma das surpresas da prova), Contador ainda conseguiu ganhar alguns segundos a Aru apesar de apenas ter respondido aos ataques de primeiro de Landa e depois do próprio Aru, mas que no final so desgastaram o italiano que caso Contador tivesse forçado um pouco teria perdido ainda mais tempo para o espanhol. A destacar nesta etapa a presença do Sérgio Paulinho na fuga do dia, apesar de não te durado muito, ainda nos deixou a sonhar com uma vitória portuguesa. Nessa mesma fuga estava Visconti que andei deixou a ideia de que podia ganhar bastante tempo com a fuga e subir bastante na classificação geral algo que acabou por acontecer. No final a destacar igualmente as grandes prestações de Trofimov da Katusha que conseguiu finalizar em 2º na etapa, de Konig da Sky que se tornou o novo líder da equipa britânica entrando no top 5 da geral, Kruijswijk da Lotto-Jumbo que se têm demonstrado um grande ciclista muito combativo e regular e ainda Andrey Amador que conseguiu aguentar o 3ºlugar na geral, mas vamos ver por quanto tempo dada a pressão imensa por parte do basco Landa. A contrastar com isto tudo confirmaram-se as quedas meteóricas na geral do colombiano Uran, o maior fracasso deste Giro e ainda claro do australiano da Sky Ritchie Porte que merecia melhor sorte ao longo desta passada semana.


Agora chegamos ao 2ºdia de descanso à entrada para a última semana, uma semana que deverá confirmar Contador como o melhor ciclista do Giro deste ano (salvo alguma hecatombe) apesar dos grandes ataques que virão por parte da armada da Astana que não desistirá tão facilmente de lutar pela liderança da grande volta italiana. Vamos ver o que nos espera nesta 3ªsemana, mas certamente teremos ainda muito espectáculo, muitos ataques, muito drama, ou seja muito mais ciclismo! :D

Alberto Contador reforça liderança da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) reforçou a sua liderança da Volta a Itália, agora com 4m02s para o segundo na geral, após a realização da etapa rainha da prova, vencida por Mikel Landa (Astana).

Landa venceu pela segunda vez, terminando a tirada isolado. No segundo posto terminou Steve Kruijswijk (Lotto NL-Jumbo) e no terceiro Alberto Contador, ambos a 38 segundos.

Na geral, Landa é segundo, a 4m02s enquanto que Fabio Aru (Astana) é terceiro, a 4m52s.

Quanto aos portugueses, André Cardoso (Cannondale-Garmin) terminou no 25º posto, a 14m38s, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), terminou no 91º, a 31m37s e Fábio Silvestre (Trek), foi 169º, a 40m19s.


Na geral, Cardoso é 26º, a 1h01m00s, Paulinho é 105º, a 3h05m38s, e Silvestre é 151º, a 3h56m28s.

domingo, 24 de maio de 2015

Mikel Landa vence 15ª tirada da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

O corredor da Astana, Mikel Landa venceu a 15ª tirada da Volta a Itália, uma ligação entre Marostica e Madonna Di Campiglio.

Landa deixou para segundo Yury Trofimov (Katusha), a 2 segundos e para terceiro Alberto Contador (Tinkoff-Saxo), a 5 segundos.


Contador mantêm assim a liderança, com Fabio Aru (Astana) no segundo posto a 2m35s e no terceiro Andrey Amador (Movistar) a 4m19s.

sábado, 23 de maio de 2015

Alberto Contador recupera liderança do Giro'2015.


Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Alberto Contador recuperou a liderança da Volta a Itália, depois um um contrarrelógio irrepreensível, com ligação entre Treviso e Valdobbiadene, com 59,2 quilómetros de extensão.

Com este resultado, Contador deixa Fabio Aru (Astana) para o segundo posto a 2m28s e Andrey Amador (Movistar), para terceiro, a 3m36s.

Quanto à tirada, o vencedor foi Vasil Kiryenka (Sky), com Luis Leon Sanchez (Astana) no segundo posto, a 12 segundos e Contador no terceiro a 14.

Quanto aos portugueses, Fábio Silvestre (Trek), terminou no 115º posto, a 7m30s, Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), no 116º, a 7m40s, e André Cardoso (Cannondale-Garmin), no 160º, a 9m58s.

Na geral, Cardoso é 29º, a 38 minutos, Paulinho é 110º, a 2h07m01s e Silvestre é 156º, a 2h44m54s

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Modolo vence tirada, Aru assume liderança do Giro'2015.


Escrito por: Marco Faria

Sacha Modolo, venceu ao sprint a 13ª tirada da Volta a Itália, com Giacomo Nizzolo (Trek) a ser segundo e Elia Viviani (Sky), terceiro.

O corredor italiano Fabio Aru (Astana) assumiu a liderança da prova, beneficiando de uma queda coletiva, que prejudicou o anterior líder Alberto Contador (Tinkoff-Saxo)

Contador, era líder desde a quinta tirada, ficou no corte, a pouco mais de três quilómetros da meta, e permitiu a Aru subir à liderança, com 19 segundos de vantagem para o espanhol, segundo.

Quanto aos portugueses, André Cardoso (Cannondale-Garmin), terminou no 69º posto, a 1m10s de Modolo, enquanto que Fábio Silvestre (Trek) e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), terminaram no 174º e 175º, ambos a 5m10s.

Na geral, Cardoso é 28º, a 28m35s, Paulinho é 113º a 1h59m54s e Silvestre é 161º, a 2h37m57s.


Fonte: Record

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Philippe Gilbert vence 12ª tirada da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

O corredor belga Philippe Gilbert (BMC) vence, a 12ª tirada da Volta a Itália, numa chegada ao Monte Berico, nas colinas de Vicenza.

Numa tirada que ficou marcada pela chuva, o corredor belga venceu, deixando para segundo o espanhol Alberto Contador (Tinkoff-Saxo), a três segundos.

Com este resultado Contador aumenta a vantagem para o segundo, Fabio Aru (Astana), tendo agora uma vantagem de 17 segundos.

Mikel Landa (Astana), depois de ser 10º na tirada, segue no terceiro posto, a 55 segundos de Contador.

Quanto aos portugueses em prova, André Cardoso (Cannondale-Garmin), é agora 28º, a 27m46s, após terminar a tirada no 47º posto, a 5m41s. Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), foi 109º na tirada a 16m15s, sendo agora 110º. Fábio Silvestre (Trek), terminou no 134º, subindo agora para o 158º.

Amanhã realiza-se a 13ª tirada, uma ligação entre Montecchio Maggiore e Jesolo, com 147 quilómetros de extensão.


Fonte: Abola

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Ilnur Zakarin vence 11ª tirada da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

O corredor russo Ilnur Zakarin (Katusha) venceu a 11ª tirada da Volta a Itália, que terminou no fantástico circuito de Imola, onde Alberto Contaodr (Tinkoff-Saxo) manteve a liderança.

Zakarin cumpriu os 153 quilómetros da tirada, deixando para segundo Carlos Betancur (AG2R) e para terceiro Franco Pellizotti (Androni-Sidermec), ambos a 53 segundos do corredor russo.

Contador manteve a liderança, com Fábio Aru e Mikel Landa (ambos da Astana), logo a seguir na geral, a 3 e 46 segundos do espanhol.


Fonte: Record

terça-feira, 19 de maio de 2015

9 dias, 9 etapas, 9 conclusões.

Escrito por: Diogo Martins

1.      O domínio inicial de uma Orica GreenEDGE com estratégia e especialmente competência. Depois de ganhar o Contra Relógio colectivo com já estamos habituados, conseguiu ainda ganhar a 3ª etapa com Michael Matthews, tendo andado de Rosa com 3 homens diferentes, Simon Gerrans, Michael Matthews e Simon Clarke; e por pouco que Esteban Chaves não consegui ser o quarto corredor a envergar a liderança.


2.      Do Fundo à Ribalta. A Lampre-Merida consegue ser a pior equipa de World Tour na 1ª etapa, como consegue ser apenas melhor que uma humilde Androni. Por outro lado e vingando-se de um mau começo, logo na 5ª etapa, Jan Polanc, e dois dias depois Diego Ulissi, na etapa mais longo e considerada a etapa clássica, vence sem que ninguém lhe desse favoritismo. Será a Lampre capaz de vencer mais etapas?


3.      Uma Sky com líder(es) e candidato(s) para tudo. A equipa Inglesa foi com intuito de ajudar Richie Porte a vencer esta edição do Giro. Notando-se claramente que está a poupar os trunfos para a 3ª semana, a equipa faz os mínimos para proteger o seu líder. Todavia a Sky sabendo das capacidades do seu “sprinter” Elia Viviani, na primeira tirada plana, após proteger Richie Porte até aos 3kms finais, deixa Viviani em condições para a vitória e respectiva camisola Maglia Rossa, a da pontuação, que deverá ser, tentar pelo menos, para manter até Milão.


4.      Davide Formolo e Tom Slagter. Não são os mais jovens da equipa (Formolo sim), mas são os que deram mais espectáculo. O italiano vence a 4ª etapa de uma forma surpreendente. O Holandês não vence por ter andado demasiado tempo sozinho e a frescura era pouca, mas foi brilhante durante toda a etapa. Com o principal líder Ryder Hesjedal, a mais de 6min de Contador, não será mau investir em fugas, e especial com a juventude.


5.      Um líder, uma camisola e uma etapa. É este o resumo da Astana. Uma equipa tendo um líder como Fabio Aru, confiante e em boa forma, precisa de pouca coisa. Mas para as filheiras Vinokourov, isso é pouco e portanto, temos também um aguadeiro de luxo, Mikel Landa, que podia perfeitamente ser o líder, um atleta como Paolo Tiralongo que a idade não lhe toca, vencendo a ultima tirada quando todos julgavam como entregue a Tom Slagter. Enfim nem é preciso falar dos restantes elementos, pois o líder está sempre rodeado. Será assim até ao final? Ou vão pagar caro este trabalho árduo?


6.      Contador líder e sempre líder. Com a camisola Rosa, a equipa tem que desde inicio controlar as etapas desfalcando Contador no que toca ao apoio essencial nas retas finais de etapas. O espanhol até agora foi capaz de ir sozinho contra os tubarões da Astana, e a realidade é que Contador já está habituado a ser líder e a ter que andar sozinho nos últimos momentos de cada tirada, isso poderá jogar a seu favor.


7.      Sem favoritismo, mas uma etapa e 2 no top10 já estão. A Movistar não era a partida favorita para nada, e próprio director o afirmou. Têm uma equipa consistente e homogénea e isso prova-se com uma boa classificação na geral por equipas, que não é melhor apenas por não lutar diretamente pelo top 3 final. Beñat Intxausti já venceu uma etapa, num movimento muito inteligente na fuga da etapa 8, Visconti e Amador estão no Top 10. Uma coisa é certa, são sérios candidatos a ganhar a classificação da Montanha. Serão capazes de manter este ritmo em fugas e luta pelos 10 primeiros lugar?


8.      A desilusão da semana: Rigoberto Uran era um sério candidato a vencer o Giro. O Colombiano “só” está a 2:10 de Contador, mas será ele capaz de subir na classificação e ganhar o tempo perdido?


9.      Quedas e desistências. Pozzovivo vinha para o Giro para tentar pelo menos um top5. O sonho caiu por terra quando na etapa 3 cai numa descida, ficando muito mal tratado. Está bem e isso é o que interessa, mas fez-nos sofrer durante instantes e lembrar a morte de Wouter Weylandt numa queda “semelhante”. Etapa 6 fica marcada por um espectador a causar um acidente gravíssimo, obrigando a desistência de Daniele Colli, e a uma especulação tremenda a volta de Alberto Contador devido ao envolvimento na queda e suposta deslocamento da clavícula. 

Nicola Boem vence 10ª tirada da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

O corredor italiano da formação Bardiani, Nicola Boem venceu a 10ª tirada da Volta a Itália, após uma longa fuga, com Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) a manter a liderança reforçada devido a um problema com Richie Porte (Sky).

Um quinteto composto por corredores italiano lançou-se na fuga do dia logo no quarto quilómetro da tirada, com Boem a ser o mais forte sobre a linha de meta, da tirada que fazia ligação entre Civitanova Marche e Forli, com 200 quilómetros de extensão. No segundo posto terminou Matteo Busatop (Southeast) e no terceiro Alessandro Maluguti (Nippo-Vini Fantini).

A 18 segundos de Boem chegava o pelotão com os principais favoritos integrados, com a exceção de Richie Porte, que furou a cinco quilómetros da meta, perdendo 44 segundos.

Porte acabou ainda por ser penalizado por ter trocado a sua roda com a de corredor que não pertence à Sky, caindo assim para o 12º posto, a 3m09s.

Com este resultado, Contador mantem a liderança com 3 segundos para Fabio Aru (Astana), com o terceiro a ser Mikel Landa (Astana).

Esta quarta-feira disputa-se a 11ª tirada, com 153 quilómetros de extensão, a ligar Forli e Imola, local do famoso circuito de corridas motorizadas, onde os corredores darão 4 voltas.

Classificação da 10.ª etapa:
1.  Nicola Boem (Itália / Bardiani Valvole), 4:26:16"
2.  Matteo Busato (Itália / Southeast), mt     
3.  Alessandro Malaguti (Itália / Nippo), +2"    
4.  Alan Marangoni (Itália / Cannondale), +4"    
5.  Giacomo Nizzolo (Itália / Trek), +18"    
6.  Sacha Modolo (Itália / Lampre)                          
7.  Andre Greipel (Alemanha / Lotto)                        
8.  Luka Mezgec (Eslovénia / Giant)                        
9.  Nicola Ruffoni (Itália / Bardiani Valvole)              
10. Davide Appollonio (Itália / Androni Giocattoli)
...
34. André Cardoso (PORTUGAL / Cannondale)
138. Sérgio Paulinho (PORTUGAL / Tinkoff - Saxo), +53"
143. Fábio Silvestre (PORTUGAL / Trek), +58"

Classificação geral:
1.  Alberto Contador (Espanha / Tinkoff - Saxo), 42:58:09"
2.  Fabio Aru (Itália / Astana), +3"      
3.  Mikel Landa (Espanha / Astana), +46"    
4.  Richie Porte (Austrália / Team Sky), +1:09"  
5.  Dario Cataldo (Itália / Astana), +1:16"  
6.  Roman Kreuziger (República Checa / Tinkoff - Saxo), +1:46"  
7.  Rigoberto Uran (Colômbia / Etixx - Quick-Step), +2:10"  
8.  Giovanni Visconti (Itália / Movistar), +2:12"  
9.  Damiano Caruso (Itália / BMC Racing), +2:20"  
10. Andrey Amador (Costa Rica / Movistar), +2:24"
...
35. André Cardoso (PORTUGAL / Cannondale), +22:12"
127. Sérgio Paulinho (PORTUGAL / Tinkoff - Saxo), +1:38:40"
159. Fábio Silvestre (PORTUGAL / Trek), +1:57:41"


Fonte: Record

domingo, 17 de maio de 2015

Paolo Tiralongo vence 9ª tirada da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

O corredor italiano Paolo Tiralongo (Astana) venceu este domingo a 9ª tirada da Volta a Itália, terminando isolado em San Giorgio del Sannio.

Tiralongo que se destacou dos seus colegas de fuga a 14 quilómetros da meta, terminou a tirada, com menos 21 segundos para Steven Kruijswijk (LottoNel-Jumbo).

Na geral, Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) mantem a liderança, com Fabio Aru (Astana) agora a três segundos no segundo posto, com Richie Porte (Sky) em terceiro, a 22 segundos.

Esta segunda-feira cumpre-se o primeiro dia de descanso da prova.


Fonte: Record

sábado, 16 de maio de 2015

Benat Intxausti vence 8ª tirada da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

O corredor espanhol Benat Intxausti (Movistar) venceu este sábado a oitava tirada da Volta a Itália, ao terminar isolado em Campitello Matese, uma contagem de montanha de primeira categoria, com Alberto Contador (Tinkoff-Saxo), a meter a liderança.

Intxausti deixou para segundo Sebastien Reisenbach (IAM) a 20 segundos e para terceiro Mikel Landa (Astana), a 31, com o grupo dos principais favoritos, Fabio Aru (Astana), Contador e Richie Porte (Sky), a terminar 35 segundos depois.

Contador ganhou ainda dois segundos numa bonificação de sprint intermédio, sendo líder agora com quatro segundos para Aru e 22 para Porte.

Quanto aos portugueses, André Cardoso (Cannondale-Garmin), terminou no 34º posto, a 5m58s, Fábio Silvestre (Trek), foi 125º, e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), 142º, ambos a 19m48s.

Na geral, Cardoso é 37º, a 21m26s, Paulinho é 118º, a 1h21m09s e Silvestre é 160º, a 1h40m05s.


Fonte: Abola

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Alberto Contador manteve liderança da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

Apesar de um ombro deslocado, Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) manteve a liderança da Volta a Itália, após a vitória de Diego Ulissi (Lampre-Merida) na sétima etapa.

Ulissi deixou para segundo Juanma Lobato (Movistar) e para terceiro Simon Gerrans (Orica-GreenEdge).

Contador foi 30º, a 3 segundos do vencedor, mantendo Fabio Aru (Astana), no segundo posto, a dois segundos.

André Cardoso (Team Cannondale - Garmin) voltou a ser o melhor português, cortando a meta no segundo grupo, no 48.º lugar, a três segundos de Ulissi. Na geral, é 37.º classificado, a 16,01 do líder.

Fábio Silvestre (Trek Factory Racing ) chegou na 177.º posição, a 18,56 minutos, mesmo tempo de Sérgio Paulinho (Tinkoff - Saxo), 179.º classificado.


Fonte: Abola

quinta-feira, 14 de maio de 2015

André Greipel vence 6ª tirada da Volta a Itália.


Escrito por: Marco Faria

O corredor alemão André Greipel (Lotto-Soudal) venceu ao sprint a sexta tirada da Volta a Itália, numa ligação entre Montecatini Terme e Castiglione Della Pescaia, com Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) a manter a liderança.

Greipel deixou para segundo Matteo Pelucchi (IAM) e para terceiro Sacha Modolo (Lampre-Merida).

Contador manteve a liderança, apesar de ter sofrido uma queda nos metros finais, segurando a liderança da dois segundos de Fábio Aru (Astana), segundo e 20 para Richie Porte (Sky), terceiro.

Os ferimentos sofridos no ombro impediram mesmo o corredor espanhol de vestir a camisola rosa no pódio final e não está ainda posta de lado a impossibilidade de iniciar a tirada de amanhã.

Pior sorte teve o corredor da Nippo-Vini Fantini Daniele Colli que partiu o braço na mesma queda que envolveu Alberto Contador, já na reta da meta.

Quanto aos portugueses, André Cardoso (Cannondale-Garmin), terminou no 27º posto, e Fábio Silvestre (Trek) no 132º, ambos com o mesmo tempo de Greipel. Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo), terminou no 175º posto, a 4m18s.

Na geral, Cardoso é 39º, a 16m01s, Paulinho é 93º, a 43m01s e Silvestre é 157º, a 1h01m57s.


Fonte: Record