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A Volta ao
Algarve de 2013 está em risco de não se realizar devido a questões financeiras,
alertou esta quinta-feira o presidente da Associação de Ciclismo do Algarve, Rogério
Teixeira.
"Penso
que se não conseguirmos ultrapassar este impasse, que é o facto de não
recebermos o dinheiro das autarquias, e se não conseguirmos pagar o que
devemos, dificilmente nos podemos lançar para outra loucura que é organizar a
Volta ao Algarve", disse à agência Lusa.
Rogério
Teixeira, responsável pela organização da corrida algarvia nos últimos anos tem
trazido a região ciclista de topo mundial, escreveu na carta aberta alertando
para o facto da Volta ao Algarve de 2013 estar em risco por falta de orçamento.
"Como
digo na carta aberta, esta é uma volta de tostões, porque em termos de
orçamento desses ministérios [Economia] é uma gota de água. Mas, em troca, de
retorno produz milhões, em termos publicitários e desportivos. Leva o nome
Algarve além fronteiras", afirmou.
O responsável
pela prova referiu que as autarquias da região tem sido parceiras com o qual
tem vindo a contar nos últimos anos, mas que também estão com dificuldades de
momento para cumprirem o que devem, “cerca de 120 mil euros”.
"O
próprio contrato-programa assinado entre a Federação e o Estado, cuja verba
pretendemos utilizar para pagar à RTP a produção do direto das etapas da Volta
ao Algarve de 2012, também ainda não foi liquidado. Assim sendo, é impossível
fazer face aos encargos", pode ler-se na carta aberta.
Rogério Teixeira
considera ainda que, tendo a Volta ao Algarve a importância que tem em termos
internacionais, “merecia um olhar diferente” por parte de algumas entidade,
nomeadamente do Turismo de Portugal-
"Estamos
sempre a bater no Turismo de Portugal, mas o próprio ministério da economia
devia olhar para a Volta ao Algarve como a prova que melhor o promove a nível
internacional. A presença dos grandes astros do ciclismo internacional que
colocam o Algarve na sua voz é uma promoção extraordinária, não há campanha
nenhuma que possa igualar essa promoção", sustentou.
Rogério
Teixeira diz que a situação é “muito difícil”, com os “credores à perna”, mas a
Associação de Ciclismo do Algarve é uma “pessoa de bem”, que, por sua vez, é
também credora e não pode fazer “grande coisa”, porque é credora “de entidades
publicas”.
Fonte: Record
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