2018 Preview #5 – Será Greipel capaz de vencer aos 36 anos??

Aos 36 anos, André Greipel assume-se como a figura principal da Lotto-Soudal a par de Tim Wellens. A idade não tem começado a pesar nos resultados do alemão que o ano passado apenas venceu uma etapa no Giro nas duas grandes voltas em que participou.

A equipa perde uma das suas maiores figuras para 2018 para a AG2R, o francês Tony Gallopin que nos últimos anos trouxe muitos sucessos a esta equipa, incluindo andar de amarelo no Tour!!

Destacar a entrada do belga Jens Keukeleire, que se defende muito bem nas clássicas do Norte e que a par de Tiesj Benoot serão as grandes figuras da equipa nesta fase do ano. Veremos se os dois conseguem trabalhar em conjunto em prol dos objetivos da equipa.

Para 2018, a equipa deverá continuar a apostar na conquista de etapas nas provas de 3 semanas, seja com Greipel nos sprints ou outro homem qualquer em fugas. Greipel deverá voltar a apostar como é hábito no Giro e no Tour.

Wellens deverá virar-se para clássicas ou provas de uma semana visto ter obtido resultados excelentes neste tipo de provas. O próprio Benoot deverá ser o principal gregário de Wellens e mesmo assim ter alguma liberdade para conseguir mostrar bons resultados.

Que esperam da equipa belga para 2018??

Escrito por: Miguel Simões

2018 Preview #4 – Irá Kittel continuar a vencer numa nova equipa??

Um dos nomes que mais deu que falar durante o mercado de transferências foi o de Marcel Kittel! E porquê?? Porque aquele que é considerado o melhor sprinter do mundo terminou contrato com a Quick-Step Floors e assinou pela Katusha-Alpecin. A Katusha acabou também por perder Kristoff para a Emirates…

Para além da entrada de Kittel, destacar a entrada de Nathan Haas, proveniente da Dimension Data, capaz de trazer maior combatividade a esta equipa e bons resultados nas clássicas de início da temporada, e Steff Cras, jovem trepador de grande qualidade. Saídas destacar apenas a de Kristoff.

Em 2018, Ilnur Zakarin quer apostar na classificação geral do Tour. Depois do top5 no último Giro e do 3º lugar na última Vuelta, acredito que o russo é capaz de brilhar no Tour em 2018. Marcel Kittel deverá também apostar na conquista de etapas no Tour… Veremos como a equipa consegue conciliar os objetivos de ambos. Spilak deve apostar em voltas de uma semana visto que é lá que se tem dado melhor.

Nas clássicas, a escolha da equipa deve recair em Nathan Haas para as Ardenas e em fugas nas clássicas de pavê, visto não ter nenhum homem que se defenda relativamente bem neste terreno… A meu ver José Gonçalves seria ver uma boa aposta para estas clássicas!!

Quanto aos portugueses, devem ter mais um ano como gregários e alguma liberdade para procurar conquistar algumas etapas… Na época passada Tiago esteve muitas vezes visível na frente do pelotão no Tour em auxílio de Kristoff e Gonçalves esteve também em destaque no Giro em auxílio de Zakarin.

Que esperam do ano dos portugueses na Katusha??

Escrito por: Miguel Simões

2018 Preview #3 – Miguel A. Lopez: The Rising Star

A última temporada da Astana não foi a melhor, mas também não foi a pior! Apesar da forma como Aru perde a hipótese de disputar o Tour, a equipa perde uma promessa, mas ganha uma confirmação. O jovem Miguel Angel Lopez, mostrou tudo o que prometia na última Vuelta, com 2 vitórias de etapa e um top10 final.

A equipa perde Aru mas ganha dois jovens, Jan Hirt e Magnus Cort. A saída de Aru, vem dar mais liberdade a Lopez que deverá assumir a liderança da equipa nos grandes momentos, a par de Fuglsang.

Para 2018, já foi assumido que Lopez será o líder no Giro. Um Giro que será muito montanhoso e que terá um crono duro. Condições que assentam perfeitamente no jovem colombiano! Fuglsang terá liberdade para atacar o Tour e na Vuelta talvez tenhamos uma equipa a apostar mais em etapas ou até no próprio Jan Hirt que deverá ser gregário de Lopez ou de Fuglsang antes de ter a sua oportunidade. Também Magnus Cort deverá ter a sua grande oportunidade na Vuelta visto que se deu bem nesta prova em 2016 e a equipa parece já ter objetivos concretos para as restantes grandes voltas.

Nas clássicas, a liderança deverá recair sobre Michael Valgren que tem vindo a melhorar o seu rendimento em provas de um dia, quer em pavê, quer nas Ardenas. Fuglsang deverá aparecer para liderar a equipa tanto na Fleche como na LBL, tal como o ano passado.

Que esperam da Astana para o próximo ano?? Acreditam que Lopez poderá vencer o Giro??

Escrito por: Miguel Simões